Home 10,5% dos brasileiros tiveram sintomas de síndrome gripal na última semana de maio, diz IBGE

10,5% dos brasileiros tiveram sintomas de síndrome gripal na última semana de maio, diz IBGE

No período, 3,6 milhões de pessoas procuraram estabelecimentos de saúde

Última atualização: 2020/06/16 4:28:54


Foto: Agência Brasil


Segundo dados da pesquisa Pnad Covid-19 divulgados nesta terça-feira (16), cerca de 10,5% da população brasileira teve sintomas de síndrome gripal entre 24 e 30 de maio. Isso corresponde a 22,1 milhões de pessoas.


No período, 16,4% delas – ou 3,6 milhões de brasileiros – procuraram algum estabelecimento de saúde em busca de atendimento. A maioria (80%) na rede pública. Pouco menos de um terço do total (1,1 milhão) procuraram atendimento diretamente em hospital, público ou particular. Destes, 127 mil foram internados. 


O estudo considera pessoas que tiveram pelo menos um dos 12 sintomas de síndrome gripal: febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar, e dor muscular. 


O sintoma mais frequente foi dor de cabeça, informado por 4,9% da população. Nariz entupido ou escorrendo (3,9%) e tosse (3,1%) vinham a seguir. 


O percentual ficou estável frente à semana anterior, quando 10,8% da população registrava sintomas. Houve queda em comparação com a semana de 10 a 16 e maio (11,7%) e a semana de 3 a 9 de maio (12,7%).



Ocupação


A Pnad Covid-19 estimou em 84,4 milhões a população ocupada do país na semana de 24 a 30 de maio. Entre esses, 8,8 milhões – ou 13,2% dos ocupados – trabalhavam remotamente e 14,6 milhões (17,2%) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social.


Por outro lado, no mesmo período, a população fora da força de trabalho – que não estava trabalhando nem procurava por trabalho –  era de 74,6 milhões, dos quais 25,7 milhões (ou 34,4%) disseram que gostariam de trabalhar.


Essa proporção permaneceu estatisticamente estável nas quatro semanas analisadas. Além disso, parte expressiva (68,9% ou 17,7 milhões) das pessoas fora da força que não procuraram trabalho não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.

Foto: Agência Brasil

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