Home 20 produtores da região do Extremo Oeste participam do Programa Propriedade Sustentável da Secretaria de Estado da Agricultura

20 produtores da região do Extremo Oeste participam do Programa Propriedade Sustentável da Secretaria de Estado da Agricultura

Os produtores da região do Extremo Oeste que são acompanhados pelo Programa Propriedade Sustentável participaram nesta terça-feira, 29, de uma reunião que discutiu os resultados no Estado

Última atualização: 2017/08/29 5:52:59

São Miguel do Oeste e Região

O encontro foi realizado na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Atualmente são 80 agricultores assistidos em Santa Catarina. Desses, 20 são do núcleo de São Miguel do Oeste e região.

Executado numa parceria entre Secretaria da Agricultura e da Pesca, Epagri, entidades representativas dos agricultores e setor privado, o Programa funciona como um laboratório a campo e permite a realização de pesquisas especialmente na área de gestão. O Propriedade Sustentável iniciou em Santa Catarina e hoje conta com Estados do Rio Grande Sul e do Paraná, totalizando 240 agricultores.

A Epagri analisou os dados de 24 propriedades catarinenses acompanhadas pelo Programa desde o início. A renda da operação agrícola por pessoa adulta média pulou de R$19,4 mil em 2007/08, para R$24,6 mil em 2015/16, o que representa um aumento médio de 27%, em valores nominais. “É uma média do Estado. Temos produtores que aumentaram, outros que diminuíram, mas é necessário examinar os números de cada agronegócio familiar para ver o outro lado da questão. E é isso que o Programa propõe e auxilia o produtor a fazer. A gestão do seu negócio”, disse o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri, Jurandir Teodoro Gugel.

Em Romelândia, o Programa ajudou o Sérgio Miguel Müller, 53 anos. Ele e a esposa Neivanir, 49 anos, estão há cinco anos organizando a gestão da propriedade de 14 hectares. “Antes a gente não planejava e trabalhava muito. Agora sabemos no que trabalhar, no que focar”, comemora lembrando as 70 mil mudas de fumo vendidas neste ano. “Temos uma terra apropriada para o tabaco e estamos aproveitando isso”, enfatiza.

Edvandro Salrin, 43 anos, de Paraíso, está desde o início do Programa. “São 10 anos aprendendo a organizar a minha propriedade, descobrindo qual o maior lucro e para onde vai a despesa”, comenta. Ele tem uma propriedade 112 hectares, mas planta apenas 50. Chegou a plantar 110 mil pés de fumo que hoje viraram 60. “A mão de obra é difícil, então você sabe que com a soja e o milho é tudo mais automatizado, mais fácil. O Programa ajuda você a se planejar nisso para que sua renda melhore e você consiga fazer o serviço de três dias em dois, por exemplo”, constata.

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