Neste domingo, o auxílio foi para iniciar a reconstrução do telhado. Os materiais necessários foram cedidos pela empresa onde Antônio Valdecir trabalha e a mão de obra veio até de quem ele ainda não conhecia
Antônio Valdecir, a esposa e os filhos haviam acabado de chegar em casa no final da tarde de quarta-feira (10), quando a passagem de um tornado por Descanso, causou sérios prejuízos à residência da família. O telhado foi completamente arrancado pela força do vento e a família precisou contar com auxílio de voluntários para iniciar a reconstrução. Neste domingo (14) o clima por lá era de solidariedade. À reportagem da TV GC, Antônio Valdecir recordou os minutos que antecederam a passagem do vendaval.
“Eu já tinha passado por isso há três anos, mas nunca com essa intensidade. Dessa vez foi bem mais forte. Foi praticamente toda a casa prejudicada. O barulho era muito forte, estrondos que escutávamos de longe. Os cachorros latiam bastante antes do tornado chegar aqui. Depois que passou foi muito terror, pessoas gritando e chorando, postes destruídos, começou ficar escuro, foi uma destruição total, como nos filmes, cenas de guerra”, recorda.
Uma das filhas do casal, uma bebê de seis meses, dormia no berço quando o temporal começou. A família buscou proteção embaixo de uma mesa. “Estava eu, minha esposa e quatro crianças. A nossa bebê de seis meses estava dormindo, pegamos ela e tentamos socorrer as crianças porque o resto não tinha o que fazer. Tínhamos que esperar e nos defender”, menciona.
Dentro de casa, a geladeira, a máquina de lavar e a televisão foram salvos. A maioria dos demais móveis e eletrodomésticos foram perdidos. Apesar dos prejuízos, a solidariedade dos voluntários já fez com que a família recebesse inúmeras doações.
Neste domingo, o auxílio foi para iniciar a reconstrução do telhado. Os materiais necessários foram cedidos pela empresa onde Antônio Valdecir trabalha e a mão de obra veio até de quem ele ainda não conhecia. “Tem pessoas da família, amigos da família, voluntários que vieram de Guaraciaba. Já recebemos bastante cestas básicas. O que precisamos agora é terminar de cobrir para recomeçar”, menciona.
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