O empresário de Brusque é um dos alvos de uma investigação de apura produção de fake news e ameaças a ministros do STF
O celular e o computador pessoal do empresário catarinense
Luciano Hang foram apreendidos pela PF (Polícia Federal) no início da manhã
desta quarta-feira (27).
Os itens foram recolhidos na casa e no escritório do dono da
Havan, em Brusque. Ele é investigado em um processo que apura fake news e
ameaças a ministros do STF (Superior Tribunal Federal).
Pouco antes das 9h, Hang usou as redes sociais para falar
sobre o assunto. Em uma live, o empresário afirmou que está tranquilo e que os
equipamentos vão provar que ele não cometeu nenhum crime.
“Jamais atentei ou fiz fake news contra o STF. E dessa
forma, entregando meu celular e meu computador pessoal, vai estar tudo
esclarecido 100%”, disse o dona da Havan.
Questionado por seguidores se entende que ação tem como
objetivo intimidá-lo, Hang disse que não. Pontou o direito do STF de apurar
“se alguém fez algo contra os membros da alta corte do país”.
O empresário reiterou a importância da liberdade de
expressão. “Eu uso as nossas redes sociais para expressar aquilo que eu
penso. [.] Jamais atentei contra membros do STF e a instituição”, pontou.
“O que é fazer fake news? É pegar uma coisa certa e
transformar ela em errada. Jamais. O que nós queremos é falar a verdade. As
vezes, tem um fato e várias versões. E eu sempre coloco a minha versão sobre
aquele fato”, afirmou Luciano.
Segundo as primeiras informações, divulgadas pela Polícia
Federal por volta das 7h, são 29 mandados referentes ao inquérito nº 4.781 do
STF. Além de Santa Catarina, a operação ocorre também no Distrito Federal, Rio
de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Paraná.
Outros alvos da operação são o ex-deputado Roberto
Jefferson, o deputado estadual Douglas Garcia, a ativista Sara Winter e o
blogueiro Allan dos Santos.
O procedimento de investigação está sendo presidido pelo
ministro Alexandre de Moraes.
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