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Bolsonaro se reúne com ministros no Planalto antes de falar sobre saídas de Moro e Valeixo

Presidente marcou pronunciamento para o fim da tarde desta sexta-feira. Moro anunciou saída do governo após demissão de diretor-geral da Polícia Federal

Última atualização: 2020/04/24 5:00:38


(Crédito: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro reuniu ministros nesta sexta-feira (24), no Palácio do Planalto, antes de fazer um pronunciamento sobre as saídas de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e de Mauricio Valeixo da direção-geral da Polícia Federal.

Ministros com gabinete no Planalto e fora do palácio foram chamados para a reunião.

Moro anunciou sua saída do governo em um pronunciamento, mais cedo, no qual acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente no trabalho da PF.

A saída do ministro teve como estopim a exoneração de Valeixo, uma indicação sua, do comando da PF. A demissão foi publicada no “Diário Oficial da União” sem que Moro tivesse conhecimento, de acordo com a versão do ministro.

Após a fala de Moro, Bolsonaro anunciou nas redes sociais que se manifestará às 17h a fim de reestabelecer a “verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro”. Bolsonaro pretende responder às acusações feitas por Moro.

Em resumo, Moro afirmou no pronunciamento que:

  • foi surpreendido pela publicação no “Diário Oficial” da demissão do diretor-geral da Polícia Federal;
  • o presidente Jair Bolsonaro não apresentou um motivo específico para demitir Mauricio Valeixo;
  • a demissão de Valeixo não foi feita “a pedido”, conforme publicou o “Diário Oficial” e nem ele, Moro, assinou a demissão, embora o nome do então ministro apareça na publicação;
  • Bolsonaro admitiu que a mudança é uma interferência política porque pretende ter na PF alguém que lhe dê informações sobre investigações e inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal; para Moro, isso não é atribuição da PF;
  • ao assumir o posto de ministro, depois de deixar 22 anos de magistratura, Bolsonaro havia prometido “carta-branca” para escolher e nomear auxiliares.
(Crédito: Agência Brasil)

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