O documento, assinado ainda na noite desta terça-feira (18), esclarece que a decisão tomada pelo governo busca conter a propagação do Covid-19
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) decretou situação de emergência para Santa Catarina em coletiva na noite desta terça-feira (17), após reunião com o secretariado. A situação se dá devido à pandemia no novo coronavírus (COVID-19).
O documento, assinado ainda na noite desta terça-feira, esclarece que a decisão tomada pelo governo busca conter a propagação do Covid-19, uma vez que Santa Catarina registrou transmissão comunitária — quando não é mais possível identificar a origem da contaminação.
Veja o que fica aberto em Santa Catarina:
Farmácias;
Supermercados;
Unidades de saúde;
Postos de combustível;
Funerárias;
Distribuidoras de água e gás;
Distribuidoras de energia elétrica;
Clínicas veterinárias de emergência;
Serviços de telecomunicações;
Órgãos de imprensa;
Segurança privada;
Coleta de lixo;
No governo: Secretaria de Estado de Segurança Pública, de Saúde, Defesa Civil, da Administração Prisional e Socioeducaiva (SAP).
O que para de funcionar:
Transporte público municipal: Deve ficar sem funcionar nos próximos sete dias, porém, governo reconhece que é preciso uma adequação das empresas. Em Florianópolis, o transporte público deve parar de funcionar a partir desta quinta-feira (19);
Transporte público intermunicipal: está suspenso nos próximos sete dias;
Transporte interestadual: está suspenso por sete dias; porém, há de se ressaltar que viagens com caminhões, veículos de passeio e motocicletas não foram notificados;
Transporte aquaviário: suspenso por sete dias;
Agências bancárias: fechadas, funcionando apenas os caixas eletrônicos;
Academias: fechadas por sete dias;
Shoppings: fechados em todo o Estado a partir desta quarta-feira (18);
Comércio de rua: fechados, com exceção de serviços essenciais como farmácias;
Hotéis: não pode receber novos hóspedes. Os que já estão lá podem permanecer até a data prevista;
Bares e restaurantes: fechados durante o período determinado do decreto; a exceção fica pelos serviços delivery que seguem normalmente;
Oficinas mecânicas: fechadas;
Correios: serviços não irão funcionar;
Indústrias: irão operar com a capacidade mínima necessária.
Outras dúvidas:
Motoristas de aplicativo podem seguir trabalhando?
Sim, os transportes por aplicativo e táxis seguem normalmente.
Haverá fiscalização das medidas de restrição?
Sim. A Polícia Militar, a Polícia Civil e as demais forças de segurança estão de prontidão para fazer valer o decreto publicado pelo governador Carlos Moisés. No caso dos transportes, as equipes da Aresc farão a fiscalização. É possível fazer denúncias pelos telefones 190 (Polícia Militar) ou no 181 para denúncias em caso de irregularidades em estabelecimentos ou preços abusivos. A polícia atua na orientação da população e estabelecimentos nesta quarta-feira.
Podem ser promovidos eventos?
Eventos e reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos, estão suspensos pelo período de 30 dias.
Cirurgias eletivas estão suspensas?
Sim. Consultas ambulatoriais e exames eletivos também estão suspensos na rede pública. Caberá às unidades realizar o reagendamento.
Como ficam as situações de emergências odontológica e veterinária?
Podem ser atendidas, mas a orientação é que os atendimentos rotineiros sejam suspensos.
Aeroportos permanecem abertos?
Sim. De acordo com o governo do Estado a demanda por voos está caindo e há conversas com a União sobre as medidas de enfrentamento à pandemia.
As medidas valem para todas as regiões do Estado?
Sim. Os países que tiveram mais sucesso no combate ao coronavírus adotaram essas medidas de restrição.
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