O IBGE irá realizar em 2020 um novo Censo Demográfico, com a finalidade de conhecer em detalhe como é e como vive o nosso povo é de extrema importância para o governo e para a sociedade.
O Censo Demográfico produz informações atualizadas e precisas, que são
fundamentais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e
para a realização de investimentos, tanto do governo quanto da iniciativa
privada. Além disso, uma sociedade que conhece a si mesma pode executar com
eficácia ações imediatas e planejar com segurança o seu futuro.
Retratar o Brasil que entrará na próxima década é um desafio para o
IBGE. Qual é o tamanho da população brasileira? Em que condições vivem? Como se
distribui no Território Nacional? Qual é o nível de escolaridade de nossas
crianças e jovens? Quais as condições de emprego e renda da população? Estas e
muitas outras perguntas serão respondidas pelo Censo Demográfico que o IBGE
realizará no ano 2020.
Neste momento o IBGE está com as inscrições abertas para os Processos
Seletivos Simplificados, por meio do site da Cebraspe, que irão selecionar os
Agentes Censitários e Recenseadores que trabalharão durante a coleta do Censo,
que terá início em 1º de agosto. São mais de 208 mil vagas em todos os
municípios brasileiros, confira algumas informações abaixo: Período de inscrições: 5 a 24 de março
de 2020. Data das provas: 17 de maio
para Agentes Censitários e 24 de maio para recenseadores. Contratação: Agentes Censitários em junho e recenseadores no início de agosto. Remuneração: Os Agentes Censitários
recebem um salário mensal, acrescido de vale alimentação (consultar edital) e
os recenseadores recebem por produção (há um simulador na página da Cebraspe). Jornada de trabalho: Agentes
Censitários: 8 horas diárias, recenseadores: jornada de trabalho flexível.
Em caso de dúvida, sobre o Censo ou o Processo Seletivo, é possível
entrar em contato com a Agência do IBGE de São Miguel do Oeste pelo telefone
(49) 3622-0774.
No dia de ontem, 12 de março, a Epagri realizou em
Sombrio dia de campo sobre maracujazeiro-azedo. Além de informar agricultores
da região sobre tecnologias para produção da fruta, o evento, vai servir para
assinatura da portaria que estabelece o vazio sanitário para a cultura em Santa
Catarina, uma medida fundamental para manutenção da sanidade dos pomares com
garantia de alta produtividade.
Santa Catarina é reconhecida por produzir o melhor
maracujá do Brasil, título relacionado às características da fruta, como
tamanho, formato e preenchimento de polpa. Contudo, nos últimos anos, os
pomares catarinenses sofreram com a virose do endurecimento do fruto.
Essa doença é disseminada pelo pulgão, um inseto comum
nas lavouras do Brasil. Nos seus voos entre um maracujazeiro e outro, ele pode
disseminar rapidamente o vírus que, como o próprio nome diz, faz com que o
pomar produza frutas mais duras, com menos polpa. Também provoca uma importante
queda de produtividade.
Em 2016 a doença foi detectada nos pomares do Sul de
Santa Catarina, a principal região produtora do Estado. Uma ação rápida da
Epagri, em conjunto com os outros atores dessa cadeia produtiva, resultou no
convívio com a doença, sem perda de qualidade das frutas. Para tanto, é preciso
que sejam observadas recomendações técnicas que visam preservar todos os
pomares da região.
Uma dessas recomendações é o vazio sanitário. De
acordo com a portaria a ser assinada fica definido que, entre os dias 1 e 31 de
julho de cada ano não poderá existir nenhum pomar comercial de maracujá em
Santa Catarina. Quem explica essa medida é Diego Adílio da Silva, extensionista
da Gerência Regional da Epagri em Criciúma. “Todas as lavouras comerciais de
maracujá devem ser derrubadas até 30 de junho. A partir de 1 de julho não pode
haver nenhuma planta em produção nos pomares”.
FISCALIZAÇÃO
A fiscalização do cumprimento do vazio sanitário
ficará a cargo da Cidasc. Quem descumprir a portaria ficará sujeito a sanções.
A partir do dia 1 de agosto os maracujazeiros podem voltar a ser cultivados no
Estado de forma comercial. A portaria já vale para a safra 2020/2021.
Antes
da chegada da virose, cerca de 50% da área plantada com maracujá no Sul do
Estado mantinha as plantas produzindo por dois anos. Porém, com a renovação
anual dos pomares, se retiram do campo todos os maracujazeiros, substituídos
por mudas isentas do vírus, produzidas em abrigos telados.
Além da assinatura da portaria, o dia de campo proporcionou
informações preciosas para a boa condução dos maracujazeiros no Estado. Foram
três estações orientando sobre manejo da mosca do botão floral, conservação do
solo e manejo nutricional da planta, e ambiente e aspectos técnicos para
produção de mudas avançadas.
Os cultivos catarinenses de maracujá têm produtividade
de cerca de 20 a 22 toneladas por hectare, maior que a média nacional, que fica
entre 12 a 14 toneladas por hectare. Mesmo sem as condições climáticas ideais
para produção, Santa Catarina é o terceiro maior produtor de maracujá do
Brasil, ficando atrás apenas da Bahia e do Ceará. Os municípios catarinenses de
São João do Sul e Sombrio estão entre os dez maiores produtores do País, sendo
os únicos da lista fora das regiões Nordeste e Norte. Tamanha produtividade se
deve, entre outros motivos, à forte adesão dos produtores às tecnologias
criadas e difundidas pela Epagri.
Aqui na nossa região temos
alguns produtores que já implantaram pequenos plantios de maracujá, mas que
este ano deve aumentar a área, pois temos clima e solo apropriados para esta
cultura e existe demanda pelo produto nos mercados da região.
IBGE PROJETA SAFRA RECORDE COM
249 MILHÕES DE TONELADAS
A safra agrícola de 2020 deve totalizar um recorde de
249 milhões de toneladas, apontou o IBGE nesta semana. O número é 7,6 milhões
de toneladas a mais que o desempenho do ano anterior, um crescimento de 3,1%.
Em relação aos dados divulgados pelo instituto em
janeiro, houve avanço de 0,9% na estimativa para a safra deste ano, o
equivalente a 2,3 milhões de toneladas a mais. Ao todo, os produtores
brasileiros devem colher 64,4 milhões de hectares, 1,8% ou 1,2 milhão de
hectares a mais do que em 2019. Em relação à estimativa de janeiro, a área a
ser colhida aumentou 0,1%, com 69,2 mil hectares a mais.
Somados, arroz, milho e soja representam 93,2% da
estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida. Em
relação a 2019, houve acréscimos de 1,4% na área do milho, de 2,6% na área da
soja e de 5,8% para a área do algodão herbáceo, com queda de 2,3% na área de
arroz.
Na produção, espera-se altas de 10,4% para a soja, de
1% para o arroz, de 1,8% para o algodão, e redução de 4% para o milho. A
soja tem mais uma estimativa recorde: 125,2 milhões de toneladas. O algodão
também: 7 milhões de toneladas. Para o milho, a estimativa é de 96,5 milhões de
toneladas, enquanto para o arroz a projeção é de 10,4 milhões de toneladas.
O Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos,
com uma participação de 26,9%, seguido pelo Paraná (15,9%), Rio Grande do Sul
(14,1%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (5,9%), que,
somados, representaram 81% do total nacional.
Com relação à participação das regiões brasileiras,
tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (45,3%), Sul (32,7%), Sudeste
(9,7%), Nordeste (8,2%) e Norte (4,1%).
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