A disciplina positiva é uma abordagem tanto filosófica quanto prática, um modelo educativo composto por firmeza, afeto e empatia, que você, adulto, pode utilizar com a sua criança. Trata-se de uma escolha na forma de conduzir a criação, colocar os limites necessários e estabelecer diálogos e cooperação com a criança.
A partir da disciplina positiva, passamos a:
-Entender a importância de conhecer as necessidades por trás dos comportamentos da criança;
-Desenvolver o autocontrole e o autoconhecimento;
Repensar os padrões comportamentais;
-Ensinar às crianças habilidades de vida sociais e intrapessoais como empatia e segurança em si mesma, e
-Atender às crianças de forma consistente e amorosa.
O que NÃO é disciplina positiva?
Vamos desmistificar esse conceito? Falar um pouquinho sobre os mitos que ainda o cercam? Veja bem, educar com respeito não é:
-Autoritarismo;
-Permissividade;
-Educação sem regras;
-Mimar
A disciplina positiva é uma maneira equilibrada de educar por meio de técnicas como prevenção, distração, e substituição, para conduzir as crianças com gentileza e firmeza ao mesmo tempo.
Habilidades a serem desenvolvidas na criança (nem todos nós tivemos essa oportunidade)
Existem 7 habilidades de vida e sociais significativas e necessárias ao desenvolvimento de pessoas capazes, descritas por Jane Nelsen. São elas:
-Forte percepção das habilidades pessoais – “Eu sou capaz”;
-Forte percepção sobre sua importância nas relações primárias – “Eu contribuo de maneira significativa e sou genuinamente necessário”;
-Forte percepção de seu poder ou influência pessoal sobre a própria vida – “Eu posso influenciar as coisas que acontecem comigo”;
-Forte habilidade intrapessoal: habilidade de entender suas próprias emoções e de usar esse entendimento para desenvolver autodisciplina e autocontrole;
-Forte habilidade interpessoal: habilidade de trabalhar com os outros e desenvolver amizades por meio de comunicação, cooperação, negociação, troca, empatia e escuta ativa;
-Forte habilidade sistêmica: a capacidade de lidar com os limites e consequências da vida cotidiana com responsabilidade, adaptabilidade, flexibilidade e integridade;
-Forte habilidade de avaliação: habilidade de usar a sabedoria para avaliar as situações de acordo com valores apropriados.
Quando conhecemos essas habilidades, passamos a sentir no coração se nós tivemos a chance de desenvolvê-las e se vivemos com qualidade emocional. É preciso se fazer essa pergunta: nós vivemos com qualidade emocional? Depois de entender esse caminho começamos a perceber que muitas vezes nós adultos repetimos padrões de comportamento baseados no autoritarismo e na interrupção de comportamentos. Você já pensou sobre isso?
Fala da Psicóloga:
Hoje vamos falar um pouquinho do Janeiro Branco. Como assim Dani? Janeiro já está no final. Foi estratégia deixar para o final de janeiro. janeiro é o mês da prevenção a ansiedade e a depressão e vocês já devem ter visto vários posts ou matérias sobre o assunto.
Eu também vou escrever mas meu intuito em deixar para falar no final do mês é de que vocês precisam cuidar e olhar para saúde mental todos os dias de todos os meses, então janeiro está no final mas fevereiro começa… cuide da sua saúde mental…uma dica importante é quando você cuida da sua saúde mental você cuida da saúde mental do outro. Como assim Dani? Pois bem, algo que percebo muito é que quando o ser humano cuida dessa parte da saúde mental ele muda seu comportamento e suas atitudes, fazendo com que isso reflita ao seu redor.
Janeiro Branco é o mês de prevenção ou seja é uma campanha dedicada a convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o propósito da vida e o quanto o ser humano conhece de suas emoções e seus pensamentos.
Quem cuida da mente cuida da vida.
Quantos meses temos em um ano? Não se priorize só em janeiro se priorize em todos os meses… vale a pena.
Daniela Brugnerotto
Psicóloga CRP/ 12 09871
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