Santa Catarina ficou atrás apenas de Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Produção industrial brasileira caiu -1,3% em 12 meses
Nesta terça-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) divulgou dados de novembro sobre a produção industrial.
Entre dezembro de 2018 e a novembro de 2019, a indústria catarinense foi a
quarta que mais cresceu no país entre os 15 estados pesquisados. No período, o
Estado registrou aumento da produção industrial de 2,3%, ficando atrás apenas
de Paraná (5%), Goiás (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,6%).
No Brasil, a indústria registrou uma retração de -1,3% no
período. Os setores que influenciaram Santa Catarina a ficarem acima da média
nacional foram a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos
(13,4%), de produtos alimentícios (2,7%) e as indústrias de transformação
(2,3%).
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de
Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, indústria catarinense é
diversificada e possui um importante papel na produção de riquezas do Estado.
“Nós temos uma característica de empresas familiares,
que tradicionalmente reinvestem os seus resultados. Tanto é que a confiança do
industrial catarinense sempre é maior do que a média nacional. O empresário
acredita na economia e reinveste o seu resultado, o que não acontece talvez com
as empresas multinacionais que remetem o investimento para o país de
origem”, analisou.
Novembro
Se o acumulado dos últimos 12 meses foi positivo, o mesmo
não se pode dizer do resultado mensal. Em novembro, a indústria catarinense
seguiu a tendência dos estados do Sul e caiu -3,7% na comparação com o mesmo
período de 2018. O Paraná caiu -4% e o Rio Grande do Sul, -5,5%. O melhor
resultado do país foi registrado pelo Rio de Janeiro (13,3%), enquanto a média
nacional foi de -1,7%.
Entre os setores que influenciaram na queda da produção
industrial catarinense estão a metalurgia (-16,8%), confecção de artigos de
vestuário (-12,7%) e as indústrias de transformação (-3,7%). O bom resultado na
fabricação de produtos têxteis (3,8%) e alimentícios (3,5%) ajudou para que a
retração menos acentuada.
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