Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que 1 em cada 11 pessoas no mundo tem diabetes. No Brasil, entre 2006 e 2016, segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 60% no diagnóstico da doença, e seu custo deve dobrar até 2030 – chegando a US$ 97 bilhões. No país, o diagnóstico passou de 5,5% da população para 8,9%, e o desafio passa pela falta de controle glicêmico dos pacientes: 50% dos diabéticos desconhecem o diagnóstico.
Diabetes Mellitus (DM) tipo 1 é uma doença endócrina, crônica e autoimune comum da infância e se caracteriza por uma deficiência total do hormônio insulina. O diagnóstico com menos de 5 anos é raro, ocorrendo geralmente antes dos 20 anos. Seus sintomas são: muita sede, muita fome, perda de peso, náusea, vômitos, dor abdominal, fadiga e micção frequente. O diagnóstico é feito por exames simples de glicemia e de urina.
A DM tipo 2, é caracterizada pela resistência à ação da insulina e à incapacidade do organismo em manter uma adequada secreção de insulina. Os fatores de risco são história familiar, baixo peso ao nascer e obesidade. A idade de maior incidência do DM2 no jovem é próxima dos 13 anos. O diagnóstico na infância deverá ser feito levando-se em consideração critérios clínicos como idade e sexo do paciente, presença de obesidade e história familiar positiva para DM2.
Tratamento
A diabetes não tem cura, mas há tratamento, que ocorre por meio de medicamentos e insulina. Além disso, é necessário educar a criança e a família nos seguintes aspectos:
Práticas alimentares saudáveis começam cedo na vida. A amamentação, por exemplo, promove crescimento e melhora o desenvolvimento cognitivo. Estimule as crianças a terem hábitos saudáveis desde cedo, para prevenir doenças crônicas na idade adulta.
Aline Fernanda Lazari – enfermeira no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso – Coren-SC 432524
Diretora técnica – médica Katia Bugs – CRM 10375
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