Talvez você não relacione com esse diagnóstico médico, mas provavelmente você conheça ou tenha na família alguma criança, ou até um adulto que tenha essa condição de saúde. Pois atualmente são em torno de 17 milhões de pessoas em todo o mundo. Mas afinal o que é Paralisia Cerebral?
A Paralisia Cerebral é o achado clínico mais incapacitante na infância. Envolvendo alterações no movimento e postura do corpo secundário a uma lesão do cérebro em desenvolvimento, podendo ocorrer durante a gestação, ao nascimento ou no período neonatal.
O seu quadro de comprometimentos varia conforme á área cerebral atingida, podendo tanto ter crianças com Paralisia Cerebral que apenas têm uma pequena dificuldade na coordenação motora de uma perna ou braço. Como também crianças que são totalmente dependentes e com outros distúrbios associados; como epilepsia, déficit visual, auditivo, cognitivo e etc.
Apesar de ser uma lesão irreversível, as crianças com esse diagnóstico podem levar uma vida rica e produtiva, desde que recebam os tratamentos clínicos multidisciplinares e cirúrgicos adequados, sendo o diagnóstico precoce de extrema importância Também é bom frisar, que a lesão no cérebro não é progressiva, porém as repercussões funcionais podem ser agravadas conforme o passar da idade se não forem tratadas adequadamente.
Dia 06 de outubro foi o dia mundial da Paralisia Cerebral, sendo esse tema alvo de muitas campanhas nas redes sociais de desafios como: divulgar essa condição de saúde; melhorar a acessibilidade dos espaços públicos; lutar pelos direitos das Pessoas com Deficiência, entre outros.
SINAIS DE ALERTA PARA PARALISIA CEREBRAL
Ausência de movimentos espontâneos no bebê
Tremores ou movimentos involuntários (ataxia)
Manutenção de punho fechado com polegar incluso
Movimentos lentos e contorcidos (atetose)
Rigidez muscular em braços ou pernas (espasticidade)
Dificuldade para caminhar
Dificuldade de adquirir o controle da cabeça e de tronco
Dificuldades na sucção e deglutição
Falta de coordenação motora Reflexos exagerados
Texto de: Franciele de Almeida Innig. Fisioterapeuta Neurofuncional e Pediátrica. Crefito 10/58.969F.
Fala da psicóloga
Diante do nascimento de uma criança com paralisia cerebral os pais tem agravados seus medos e angústias. A mãe principalmente concentra se nós aspectos negativos, independente do momento ou da maneira que recebe o diagnóstico, os sentimentos vivenciados são a culpa, o desespero, o susto, o choque e a tristeza, ocorre aqui uma manifestação de luto das mães, pela perda de seu filho idealizado, algumas precisam deixar de lado sua profissão o sentimento e de ter que parar sua vida, porém ao longo da vida e do entendimento do diagnóstico algumas descobrem uma nova forma de ser mãe (a mãe especial) que vê no desafio diariamente uma nova forma de ser melhor pra si e para o filho.
Daniela Brugnerotto
Psicóloga CRP/ 12 09871
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