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24 DE JULHO, DIA DA AGRICULTURA FAMILIAR CATARINENSE

Última atualização: 2019/07/26 4:00:07


No dia 24 de julho, é comemorado o Dia da Agricultura Familiar em Santa Catarina. O setor abrange 180 mil famílias rurais no estado. A lei 17.787, aprovada em 2009, de autoria do Ex-deputado estadual Dirceu Dresch, incluiu a data no calendário oficial do Estado.

A escolha do dia 24 de julho é uma referência à data da sanção da lei federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006, que estabeleceu as diretrizes para a formulação das políticas públicas direcionadas à agricultura familiar, explica o deputado, o único agricultor familiar entre os deputados estaduais.

Em Santa Catarina, 90% das médias e pequenas propriedades são tocadas por agricultores familiares. A mola propulsora da agropecuária catarinense é a agricultura familiar, e isso precisa ser respeitado. Infelizmente, muitos ainda não dão o devido valor aos agricultores familiares, pois produzem mais de 70% dos alimentos que chegam na nossa mesa.

São considerados agricultores familiares, através da Lei 11.326/2006 aqueles que praticam atividades no meio rural, possuem área de até quatro módulos fiscais (nossa região são 80 hectares), mão de obra da própria família e renda vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento por parentes. Também entram nessa classificação silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária.

A agricultura familiar tem papel estratégico para a segurança alimentar em Santa Catarina.  No Estado,  84% da população vivem em áreas urbanas e apenas 16% no meio rural.  Cada vez teremos mais consumidores do que produtores de alimentos. São necessárias políticas públicas que estimulem os jovens a permanecer na agricultura e que garantam a qualidade de vida no meio rural. Hoje a agricultura familiar é muito rentável, mas é preciso mais apoio técnico e programas estaduais e federais que garantam moradia digna, acesso à internet, educação superior adequada a sua realidade, cultura e lazer.

AGRICULTURA FAMILIAR DO BRASIL É 8ª MAIOR PRODUTORA DE ALIMENTOS DO MUNDO


Levantamento feito pelo portal Governo do Brasil mostra que a agricultura familiar tem um peso importante para a economia brasileira. Com um faturamento anual de US$ 55,2 bilhões, caso o País tivesse só a produção familiar, ainda assim estaria no top 10 do agronegócio mundial, entre os maiores produtores de alimentos.

Os dados fazem parte de uma comparação entre dados do Banco Mundial e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Quando se soma a agricultura familiar com toda a produção, o Brasil passa de oitavo maior para a quinta posição, com faturamento de US$ 84,6 bi por ano. O crescimento do Brasil passa pela agricultura familiar. O agricultor familiar tem grande importância para o crescimento do Brasil.

De acordo com o último Censo Agropecuário, a agricultura familiar é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Além disso, é responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa do País e por mais de 70% dos brasileiros ocupados no campo.

O peso da agricultura familiar na produção é grande e se explica que 84% dos estabelecimentos rurais são de agricultores familiares. E pelo novo censo agropecuário realizado, a tendência é esse número crescer cada vez mais, principalmente com a procura por produtos agroecológicos.

AGRICULTURA FAMILIAR E SUSTENTABILIDADE

Visto priorizar práticas tradicionais de cultivo e de baixo impacto ambiental, a agricultura familiar tem sido grande aliada da sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental. De tal modo, ela adota práticas de cultivo mais sustentáveis com a produção de alimentos orgânicos.

No entanto, o avanço da mecanização tem sido um agravante para o meio ambiente, as populações e ainda, a fauna e flora do local. O uso de agrotóxicos e o desmatamento para o cultivo de produtos (como a soja, por exemplo) tem causado grande impacto ambiental em diversos ecossistemas.

Poluição, empobrecimento do solo e desertificação tem sido gerado pelo sistema atual do agronegócio. Aos poucos, ele tem dominado o cenário de agricultura no país e desestabilizando e afetando diretamente o ambiente.

Portanto, programas e projetos do governo passado tem sido primordial para atuar na resistência das famílias colaborando com a qualidade de vida dessas pessoas, e sobretudo dos produtos cultivados em menor escala. Esperamos que esse apoio continue no atual governo para que tenhamos gente no campo produzindo e felizes.

25 DE JULHO DIA DO COLONO E MOTORISTA


A definição do dia 25 de julho como Dia do Colono deu-se em 1924, em meio às comemorações do centenário de vinda dos primeiros alemães para o Rio Grande do Sul. A data simboliza a chegada da primeira leva de imigrantes à Feitoria Real do Linho Cânhamo que, posteriormente, constituiria a sede de São Leopoldo. 

No dia 5 de setembro de 1968, foi sancionada pelo então presidente Artur da Costa e Silva a Lei nº 5.496, que Institui oficialmente o “Dia do Colono”, comemorado em 25 de julho de cada ano. Embora não seja considerado feriado, o dia é sempre comemorado com eventos, festa, desfiles, e homenagens ao dia do Colono.

São Cristóvão é comemorado dia 25 de julho também é o Dia do Motorista em homenagem ao protetor dos motoristas e dos viajantes: São Cristóvão. Ele viveu provavelmente na Síria e sofreu o martírio no século III. “Cristóvão” significa “Aquele que carrega Cristo” ou “porta-Cristo”. Seu culto remonta ao século V. 

De acordo com uma lenda, Cristóvão era um gigante com mania de grandezas. Ele supunha que o rei a quem ele servia era o maior do mundo. Veio a saber, então, que o maior rei do mundo era Satanás. Colocou-se, pois, a serviço deste. Informando-se melhor, descobriu que o maior rei do mundo era Nosso Senhor. Um ermitão mostrou-lhe que a bondade era a coisa mais agradável ao Senhor. 

O AGRICULTOR PRECISA MAIS RECONHECIMENTO E RESPEITO

Tanto o colono ou agricultor como o motorista trabalham de sol a sol para produzir e transportar a comida que vai à mesa de toda a população, mas também contribuem e muito para o desenvolvimento e crescimento de uma nação. Sem eles não existiria vida, comida, saúde e progresso.

Nossa homenagem às duas categorias que produzem e transportam os alimentos deste país. É difícil imaginar uma nação sem estes dois setores (colono e motorista), portanto respeito é o mínimo que devemos ter a eles. 

Nosso estado e nossa região têm em sua economia um dos pontos fortes a agropecuária que é conduzida por pessoas simples, mas com talento e dedicação que inicia ainda de madrugada e suas tarefas se estendem até ao anoitecer. Parabéns aos trabalhadores rurais e aos motoristas. Vocês merecem serem aplaudidos de pé pelo que representam para todos nós.

As famílias rurais precisam mias reconhecimento e respeito, pois sem elas o alimento não chega na mesa do povo da cidade. Esse respeito inicia lá no campo e se estende aos governos que produzem as leis e as políticas agrícolas de incentivo e melhorias no meio rural. No entanto isso pouco feito e na prática o agricultor não é dono de seu produto, pois não faz o preço de venda e muito menos na compra dos insumos. Isso deve melhorar e urgentemente para evitar o êxodo rural, principalmente  com a saída do jovem do campo.

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