O Conceito Neuro evolutivo – Bobath é uma abordagem terapêutica para a solução de problemas, avaliação e reabilitação de pacientes de todas as idades que apresentem distúrbios de controle postural, movimento e função, causados por fisiopatologia do Sistema Nervoso Central. O Método Bobath é utilizado por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogas.
Nesta abordagem, o paciente aprende a sensação do movimento, e não o movimento em si. Sendo que os objetivos são: diminuir a espasticidade muscular, introduzir os movimentos automáticos e voluntários a fim de preparar o paciente para os movimentos funcionais, onde o tônus anormal pode ser inibido e os movimentos mais normais, facilitados. É indicado para pacientes: Disfunções neurológicas (AVC, Paralisia Cerebral, Patologias Motoras), Traumatismo craniano, Esclerose múltipla e Lesão medular.
Na visão do Terapeuta Ocupacional habilitado, o profissional prioriza a melhora da capacidade funcional da criança e do adulto para dar maior independência para as atividades de a sua rotina diária ao brincar, nas atividades de alimentação, vestuário, higiene, escolar e profissional.
Na fisioterapia, através da redução da espasticidade muscular, introduzindo os movimentos automáticos e voluntários a fim de preparar a criança/adulto para os movimentos funcionais, onde o tônus anormal pode ser inibido e os movimentos mais normais, facilitados com a finalidade incentivar e aumentar as habilidades da criança/adulto de move-se funcionalmente de maneira mais coordenada possível.
Na fonoaudiologia, este método utiliza de técnicas e manuseios para atenuar ou extinguir as alterações geradas pela lesão nas funções de sucção, mastigação, deglutição e respiração buscando diminuir as compensações e desenvolver habilidades funcionais, melhorando a integração na sociedade e ambiente familiar.
É importante lembrar que nenhuma dessas áreas não trabalha independente, mas em conjunto a fins que a complementa com igual importância e muito aprendizado e desenvolvimento da criança e no adulto trazendo uma melhor qualidade de vida.
“… Uma maneira nova de pensar, observar, interpretando o que o paciente pode fazer, ajustando então o que nós fazemos, em termos de técnicas; ver e sentir o que é necessário, possível para que eles, inicialmente com nossa ajuda consigam fazer. Nós não ensinamos movimentos, nós fazemos-lhes possíveis…” (Bobath, 1989).
PARABÉNS
Esteve de aniversário essa semana a nossa querida Franciele Innig desejamos toda felicidade e sucesso do mundo.
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