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SELETIVIDADE ALIMENTAR E TERAPIA OCUPACIONAL

Última atualização: 2019/06/28 2:36:08

Bom dia leitores hoje vamos dar as boas vindas a nova colaboradora da coluna a Dra. Graziele Durão – Terapeuta ocupacional.

Ela vai trazer matérias super importantes sobre desenvolvimento infantil e demais assuntos que para nós pais é super importante fiquem ligados que vem muita informação por aí.


Muitas vezes os pais percebem que seus filhos estão enfrentando dificuldade para alimentar. Essa dificuldade pode estar associada a seletividade alimentar e que está ligada a Disfunção de Processamento Sensorial (DPS). 

Sendo assim, muitas crianças e adultos tem essa limitação alimentar e por falta de informação profissional, não sabem que está associada a integração sensorial decorrente a disfunção do processamento sensorial (DPS). Infelizmente, muitos profissionais ainda se negam a olhar pelo campo sensorial.

Podemos considerar que há uma série de fatores que influenciam na prática alimentar, dentre eles: as relações parentais, preferências pessoais, condições de saúde, fase de vida, hábitos familiares, contexto sócio-cultural e principalmente dificuldades em processar as sensações do seu próprio corpo e do ambiente, e que, devido a isto, apresentam seletividade a alimentos e muitas vezes recusam em alimentar-se.

É necessário observar o comportamento da criança para levantar se existem outros dados de alteração no processamento sensorial. Por isso é importante uma avaliação criteriosa com um profissional especializado, nesse caso o terapeuta ocupacional com formação introdutória em Integração Sensorial. É importante os pais aprenderem a observar os dados relevantes do comportamento do seu filho e valorizar a integração dos sentidos nas ações cotidianas.Esta disfunção de origem neurológica pode afetar o desenvolvimento de muitas crianças prejudicando o desenvolvimento infantil, aprendizagem escolar e o social.Qualquer criança, jovem e adulto pode apresentar estas dificuldades. É comum encontrar a disfunção do Processamento sensorial em bebês prematuros, crianças do espectro autista, com síndromes genéticas e naquelas onde ocorreu algum dano cerebral.Havendo restrição alimentar provavelmente a criança se beneficiará com um programa de Terapia Ocupacional com abordagem na integração sensorial, além de outros profissionais que forem necessários de acordo com a história e comprometimento de criança. Nesse caso ele necessita de Terapia Ocupacional, Fonoaudióloga e Nutricionista.FAMILÍA PRESTE ATENÇÃO: Antes de tudo, tente compreender as aversões e preferências de seu filho. Elas irão mostrar o caminho de se construir uma boa relação. Pergunte a terapeuta do seu filho. Leia sobre Integração Sensorial. Funciona muito bem quando cada um faz o exercício consigo, ou seja, perceba as suas próprias preferências sensoriais, suas reações frente a demanda do meio, os horários e disposições diferentes no decorrer do dia.Todo comportamento quer dizer algo sobre a pessoa. Entenda que a recusa alimentar em crianças não é birra. É impossibilidade em processar algum tipo de textura, volume, quantidade e/ou temperatura dos alimentos. Além disso, a percepção de saciedade também é uma habilidade de base sensorial e difere muito para cada criança. Nunca force a criança a aceitar algo aversivo a ela. Entenda que a modulação e a discriminação das sensações muitas vezes estão alteradas. O que para um pode ser um prazer para outros pode ser um terror. O quadro de Disfunção do Processamento Sensorial (DPS) pode se modificar mediante tratamento e pela adequação de hábitos no cotidiano.

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