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FATURAMENTO DO MERCADO DE ORGÂNICOS CRESCEU 20% EM 2018

Última atualização: 2019/06/21 3:41:20


O mercado brasileiro de orgânicos faturou no ano passado R$ 4 bilhões, resultado 20% maior do que o registrado em 2017, informa o Ministério da Agricultura. Os dados são do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), que reúne cerca de 60 empresas do setor.

O Brasil é apontado na pesquisa como líder desse mercado da América Latina. Contudo, quando se leva em consideração a extensão de terra destinada à agricultura orgânica, o país fica em terceiro lugar na região, depois da Argentina e do Uruguai, e em 12º no mundo.

Na América Latina, a produção se estende por oito milhões de hectares, o que corresponde a 11% da área mundial destinada aos orgânicos. Em extensão de terra, o Brasil cresceu mais de 204 mil hectares em dez anos, atingindo, em 2017, de 1,1 milhão de hectares.

Já o mercado global de orgânicos, sob a liderança dos Estados Unidos, Alemanha, França e China, movimentou o volume recorde de US$ 97 bilhões, em 2017. O balanço é da Federação Internacional de Movimentos da Agricultura Orgânica (Ifoam).

De acordo com a federação internacional, estão identificados cerca de 3 milhões de produtores orgânicos em um universo de 181 países. A agricultura orgânica cresceu em todos os continentes atingindo área recorde de cerca de 70 milhões de hectares

COBERTURA VERDE DE INVERNO E VERÃO E TERRAÇOS


Conservação do solo e água através de práticas conservacionistas é muito importante para mantermos a fertilidade do solo e evitar a erosão. Estamos incentivando as famílias que quiserem adotar essas práticas de construção de terraços de base larga (pode plantar em cima do mesmo) que procurem a Epagri que estaremos a disposição para auxiliar na medição e construção dos mesmos.

Para a construção dos terraços pode se utilizar trator de esteira, retroescavadeira, patrola ou o mais adequado arado de discos. Aliás, este último é o mais recomendado pelos especialistas em práticas conservacionistas como os técnicos da Epagri e Embrapa.

O momento de realizar essas práticas conservacionistas é agora na entre safra, garantindo assim proteção no solo no momento de fazer o próximo plantio de milho, soja, feijão ou outras culturas.

Também se aconselha manter os solos sempre cobertos com cobertura verde ou palhada, seja elas com semeadura de culturas de inverno como aveia, azevém, ervilhaca, nabo ou adubação verde verão. Nunca deixar o solo descoberto, mesmo que for fazer pastagem de inverno, evitar de retirar toda a massa verde para que o solo não sofra com a insolação e com as chuvas que são recorrentes na nossa região.

PROJETO CELESC RURAL VAI BENEFICIAR AS FAMÍLIAS RURAIS DE SC

Para reforçar as redes de distribuição de energia na área rural e garantir o crescimento do agronegócio no estado, a Celesc lançou na última semana dia (11), em Chapecó, a segunda modalidade do programa Celesc Rural, que vai permitir a substituição de redes de energia elétrica monofásicas por redes trifásicas em diversos municípios catarinenses.

Ao todo, serão investidos R$ 65,7 milhões em 1,2 mil quilômetros de rede da área de concessão da Celesc, com início já no segundo semestre deste ano. Novos projetos de rede já estão sendo executados para outras localidades e farão parte das próximas etapas do Celesc Rural.

A mudança visa possibilitar a instalação de equipamentos mais potentes e modernos para as atividades no campo, contribuindo para o aumento da produção e trazendo uma nova realidade para os produtores e para o agronegócio catarinense.

Conforme o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, após percorrer mais de 30 mil quilômetros no estado, nos primeiros meses de sua gestão à frente da Empresa, e ouvir com atenção as demandas dos produtores catarinenses, desenvolvemos o Celesc Rural, cuja proposta inicial era investir R$ 100 milhões em três anos. Entretanto, pela relevância do tema, atualmente a expectativa é de que quase a totalidade desse montante seja licitado ainda este ano, em obras que devem ser executadas entre 2019 e 2020. Segundo o presidente a ideia agora é que essa seja uma ação perene a fim de proporcionar à área rural o que ela merece, ou seja, a qualidade e a confiabilidade da energia elétrica.

Atualmente o Programa Celesc Rural está em fase de licitação para contratação de empresas e aquisição de materiais e a previsão é de que até o final de 2020 quase 400 km de rede monofásicas tenham sido substituídas por trifásicas e mais de 800 Km de cabos de alumínio nu tenham sido substituídos por cabos protegidos.

Para tanto, as redes trifásicas de energia elétrica vão possibilitar o aumento da capacidade do abastecimento de energia e, com isso, ampliar a presença de sistemas de irrigação, ordenhadeiras elétricas, motores para a moagem de trato dos animais, aquecedores de estufas, ventiladores para granjas, ventiladores para secagem de produtos em silos familiares e muitos outros equipamentos que requerem elevadas potências e que, devido ao alto consumo, não podem ser atendidos pelo sistema monofásico.

Em todo o estado, na primeira etapa do Programa, que terá início no segundo semestre de 2019, serão instalados quase 400 km de redes trifásicas. Deste total, cerca de 200 km serão instalados em 47 municípios da região Oeste, na área de abrangência do Núcleo Chapecó e das Unidades regionais da Empresa em Concórdia e São Miguel do Oeste.

VANTAGENS E CRONOGRAMA DO PROGRAMA CELESC RURAL

O Programa Celesc Rural prevê duas intervenções principais que são em primeiro plano a substituição de redes monofásicas por trifásicas para ampliar a capacidade do sistema elétrico com o que será possível a modernização de maquinários e a adoção (uso) de motores mais potentes para aumentar a mecanização das atividades rurais e possibilitar aumento da produção e dos ganhos.

E no segundo plano a instalação de cabos protegidos, para reduzir o número de desligamentos das redes elétricas devido ao contato com a vegetação. Esta ação ocorrerá especialmente nas áreas de grande presença de vegetação próxima às redes elétricas, como regiões de reflorestamento de pínus e eucalipto, uma marca da economia rural do Planalto Norte, e já foi lançada no fim do mês de maio, em Ituporanga.

Com relação as prioridades de instalação das redes trifásicas na região Oeste na primeira etapa de obras do Programa devem obedecer a seleção das localidades por onde passa o traçado da rede trifásica que seguirá a análise técnica que considera a necessidade de um sistema elétrico com mais qualidade para o fomento da produção e o atendimento simultâneo do maior número de unidades consumidoras.

A partir da construção da rede, os interessados em ter o sistema trifásico deverão solicitar à Celesc a instalação do transformador trifásico e da rede de baixa tensão entre a nova rede e sua propriedade. 

A reclamação da população do meio rural com relação  a qualidade e a potência da energia elétrica é grande e estão cobertos de razão. Pois ao longo dos anos cresceu muito a aquisição e a modernização de equipamentos que exigem uma energia de maior qualidade. Então projeto vem boa hora e espero que contemple  maioria das propriedades rurais, motivando-as a permanecer no meio rural.

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