PF também informou que órgãos públicos foram notificados para afastamento cautelar dos investigados
A Polícia Federal divulgou em nota, no início da tarde desta
terça-feira (3), um balanço sobre a deflagração e desdobramentos da Operação
Alcatraz. Segundo o órgão, até o momento foi bloqueado o montante de R$
50.396.745,48, após o cumprimento das ordens judiciais de sequestro de valores
dos investigados em contas bancárias.
Somente em Florianópolis, foram apreendidos 4.810 euros,
30.430 dólares e R$ 607.665, todos em espécie, além de sete veículos, uma moto
aquática, smartphones e documentos, durante deflagração em 30/5. O mandado de
busca também inclui três veículos e mais uma moto aquática, que não foram
localizados.
Em cumprimento à ordens judiciais de sequestro de valores
dos investigados, foi bloqueado o montante de R$ 50.396.745,48 em contas
bancárias, com base no pedido apresentado pela Polícia Federal. Os valores
foram distribuídos da seguinte forma:
Empresas do ramo de prestação de serviço de mão de obra
terceirizada (pessoas jurídicas) – R$ 18.878.633,72;
Responsáveis por empresas do ramo de prestação de serviço de
mão de obra terceirizada (pessoas físicas) – R$ 24.314.786,65;
Empresas do ramo de tecnologia (pessoas jurídicas) – R$
3.221.442,34;
Responsáveis por empresas do ramo de tecnologia (pessoas
físicas) – R$ 3.750.363,01;
Outras empresas – R$ 231.519,76.
Durante a operação, também foram cumpridas ordens judiciais
de sequestro relativas a seis imóveis de titularidade dos envolvidos, sendo
quatro apartamentos, uma casa e um sítio, com registro de restrição de
transferência perante o Registro de Imóveis.
Com objetivo de ressarcir os cofres públicos, foram
notificados pela Polícia Federal, na última quinta-feira (30), a Secretaria de
Administração de Santa Catarina, Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária), SAR
(Secretaria de Agricultura de Santa Catarina) e Alesc (Assembleia Legislativa
do Estado de Santa Catarina).
A decisão judicial promove o afastamento cautelar dos
investigados das funções públicas que exerciam, além de determinar que os
acusados não sejam nomeados para novas funções públicas enquanto durarem as
investigações.
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