“Vinho bom é vinho tinto”.
“O pouco prestígio que os vinhos brancos ainda gozam no Brasil é um fenômeno incompreensível para a maioria dos produtores estrangeiros que visitam o país. Afinal, nosso clima é majoritariamente tropical e os peixes,frutos do mar, frutas e saladas têm papel importante em nossa culinária”.
As duas frases acima são verdades muito presentes no universo dos vinhos. Mas há que se considerar que o bom apreciador deste nobre líquido não divide este mundo por cores, e sim, por qualidade inerente a cada categoria de vinho, sempre levando em conta a história por trás de cada garrafa, isto é, sabendo com qual intenção determinado vinho foi elaborado. Começa aí a real avaliação de cada garrafa aberta.
Voltando aos brancos, vamos falar de outro mito muito caro a todos os amantes da bebida: a associação dos tintos à boa saúde. Verdade comprovada, o resveratrol, componente presente na casca das uvas tintas em grande quantidade, quando ingerido moderadamente, atua com um agente anti-envelhecimento, faz bem ao coração, ao sistema circulatório e contribui para manter o colesterol sob controle.
Mas os defensores dos brancos lançam na mesa o “paradoxo francês” (baixo índice de problemas causados pelo colesterol em um país de alto consumo de gorduras saturadas). A França é o país que mais consome manteiga e creme de leite, não tem tradição de muita atividade fisica, é, mesmo assim, sua população é saudável em relação ao colesterol, e apresenta baixo índice de obesidade, quer dizer, a média do povo francês como muito bem, é magro e saudável.
Quer outra boa noticia? Cientistas do departamento de anatomia humana da Universidade de Milão comprovaram que substâncias contidas nos brancos reduzem a tendência a doenças como artrite reumática e osteoporose. Com os beneficios do tinto já conhecidos é provável que a pesquisa aposte cada vez na busca de qualidades saudáveis nos brancos. Enquanto isso, confie e aprecie! Com moderação!
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