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UM BRINDE A NÓS, JORNALISTAS!

Última atualização: 2019/02/14 2:32:04


A semana começou memorável, com sentimento de perda, mas também de nostalgia para a classe de jornalistas! A perda de um profissional Ricardo Eugênio Boechat nos faz perceber, por meio da comoção nacional, o quanto nossa profissão ainda é reconhecida e gratificante. E a coluna de hoje, será o meu desabafo e homenagem aos meus colegas formandos da primeira turma de Jornalismo da Unoesc São Miguel do Oeste.

Ontem, dia 14, comemorei uma década de graduação. E posso dizer com orgulho que, sim, comemorei, e comemoro todos os dias a escolha que fiz. Embora nossa exaustiva profissão e os últimos acontecimentos em nível nacional nos fazem diariamente repensar, qual o nosso sentido na sociedade, eu, tenho orgulho de me tornar quem me tornei pela profissão que exerço e escolhi. E ainda, pelas marcas que meu trabalho deixa de contribuição para a comunidade onde atuo.

Muito embora, lá em 2005, eu pouco sabia do compromisso que teria pela frente com as escolhas que fiz, e pouco ainda entendia, em 2009, mesmo já atuando na área, quantas transformações seriam necessárias para chegar onde cheguei em minha caminhada. A vida é feita de escolhas, hoje, as obrigações administrativas, os compromissos, reuniões, planejamentos, coordenação de ações e tantas outras atribuições que também são inerentes a minha função, jamais estiveram nos meus estudos de faculdade. São nessas horas, que a gente compreende o real sentido da ‘comunicação social’. Na teoria,  comunicação social é uma ciência social aplicada e consiste em um conjunto de sinais ao serviço da formação e conservação do grupo social. Porém, eu diria que é impossível explicar na teoria, com um trabalho de faculdade ou prova, o real significado da ‘formação e conservação do grupo social’. É a dura escola da vida que te ensina, o quanto é difícil manter a conservação de um grupo social, seja ele, na tua família, no teu ambiente de trabalho, ou na sociedade. Mesmo assim, eu quero continuar oferecendo o melhor de mim, dentro das minhas limitações, para exercer minha profissão. E se tem uma coisa que a escola da vida tem me ensinado nesses 10 anos de jornalista formada, é que toda dedicação tem seu mérito e reconhecimento no tempo certo. Sim, ele vem! Mas é preciso muita organização, lágrimas, paciência, foco e determinação, assim como em qualquer profissão que escolhermos. Eu, sou abençoada e feliz pelas escolhas que fiz, mas ainda estou só no começo dessa trajetória que tem muitas histórias para escrever e registrar. Obrigado a todos, que contribuíram pelo meu amadurecimento e transformação profissional! Não chegaria até aqui, sem a singela contribuição de muitos que me ensinaram a ser quem sou, e outros, a não ser como eles são! E bora aprender, pois nessa vida somos eternos aprendizes…


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