Home Governo de SC solicita ao STF urgência para derrubar emenda constitucional da Saúde

Governo de SC solicita ao STF urgência para derrubar emenda constitucional da Saúde

Mínimo de aplicação para a pasta prevê 15% da receita líquida. Estado afirma que porcentagem não é viável.

Última atualização: 2019/01/22 3:10:30


O governo do estado entrou na sexta-feira (18) com um pedido de urgência ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja concedido o julgamento de uma liminar que suspenda os efeitos da emenda constitucional 72/16, que prevê 15% da receita líquida do estado para a Saúde em 2019.

O STF informou nesta terça-feira (22) que o pedido está no gabinete do ministro Luiz Fux, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). A ação foi movida em fevereiro de 2018. O STF não repassou previsão de parecer para a liminar.

A emenda foi aprovada pela Alesc em 2016. A proposta aumenta de forma escalonada o repasse de um percentual da receita líquida do estado para a área da Saúde. Começou com 12% em 2016, 13% em 2015, 14% em 2018 e 15% neste ano.

O Governo do Estado afirma que esse percentual não é viável financeiramente. A Adin alega que só o Governo Federal pode legislar sobre percentual legal de repasse às pastas.

O pedido de sexta-feira do Procurador Geral do Estado (PGE), Fernando Figueiras da Silva, à Fux solicita a urgência na concessão da liminar que suspende os efeitos da emenda.

Para cumprir com os números, o Governo do Estado afirma que teria que fazer cortes em áreas como Segurança Pública e Sistema Penitenciário.

Contas do estado

Em 2017, houve um repasse extra de R$ 184 milhões para Saúde, quando o percentual aumentou pra 13%. Em 2018, passou para 14%, e o gasto excedente com a Saúde foi para R$ 403,6 milhões.

A previsão é de aumento de R$ 642,8 milhões do repasse para a Saúde em 2019 com a alíquota 15%. Ainda segundo a Fazenda, o estado deve R$ 357 milhões dos anos anteriores.

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