Agentes de endemias realizam ações concentradas de limpeza para evitar proliferação do mosquito
Em um cenário onde os casos de focos de mosquito vêm crescendo na região nos últimos dias, o município de Bandeirante apresenta uma realidade oposta e positiva. Até agora, não foram registrados focos do mosquito aedes aegypti no município, neste ano. Conforme o Agente de Endemias, Luciano Johann, esse cenário é atípico e não garante segurança uma vez que o mosquito se reproduz durante todo o ano. “Mas é durante o verão que ele se prolifera ainda mais por causa das constantes chuvas e do calor, condições que o mosquito adora. No ano de 2018 foram registrados 44 focos e esse índice continua a cair, resultado dos trabalhos dos Agentes de Endemias na qualidade e regularidade do trabalho de campo no combate ao vetor”, destaca.
Entre as ações de controle, Luciano cita que a equipe realiza trabalho de limpeza, coleta e eliminação de qualquer objeto que pudesse acumular água, além de visitas domiciliares intensificadas com vistoria em todos os quarteirões da cidade considerados críticos e de risco à proliferação do mosquito. “Também realizamos distribuição de telas de proteção para caixas de água, além de campanhas de educação em saúde e apresentação do tema em escolas, com o objetivo de conscientizar e alertar toda população na prevenção e combate ao mosquito”, revela.
Johann também explica que há nove armadilhas espalhadas em pontos estratégicos da cidade, sendo: sete no centro da cidade, uma na comunidade Novo Encantado e mais uma na Linha Prata, interior da cidade. “Através delas conseguimos detectar a presença da larva do aedes aegypti eliminando o foco a tempo”, fala. O agente menciona que, mesmo o aedes sendo considerado um mosquito de área urbana, ele já chegou às zonas rurais e alerta que muitos pontos que podem oferecer risco desde vasilhas, galões de produtos até a lona que cobre a ração dos animais.
Qual é o ambiente propício para o mosquito se proliferar?
Segundo Johann, o ambiente ideal é a época do verão que apresenta altas temperaturas, sol, calor e chuvas passageiras. Outro motivo, de acordo com ele, é o armazenamento de água em casa. “Essa reserva pode se tornar criadouro do mosquito, caso a pessoa não tome os devidos cuidados. Portanto, mais do que nunca, a palavra-chave é prevenção. A principal arma é a conscientização da população, através do combate à proliferação do mosquito e da eliminação de criadouros (local onde se acumule água limpa e parada onde o mosquito vai depositar seus ovos). A eliminação de criadouros é a única maneira de se evitar a proliferação”, finaliza.
Como a comunidade pode ajudar?
Cada cidadão pode fazer a sua parte: Mantenha o quintal sempre limpo; Eliminando os recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas etc.; Tampe tonéis, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água; Certifique-se de que as lonas de cobertura estejam bem esticadas para não haver acúmulo de água e manter pneus protegidos da chuva mantendo-os secos; Não deixe acumular água nos vasos de plantas; Coloque garrafas vazias de cabeça para baixo; Escove bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantenha-os sempre limpos.
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