Após a ativação da Migração no local, o próximo passo é a busca para instalação de uma estrutura aduaneira, para que o transporte de cargas e mercadorias também possa ser feito pelo local
Entrou em funcionamento no mês de dezembro o Posto de Controle Migratório de Paraíso. O prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, recebeu o comunicado oficial no dia 26, do delegado de Polícia Federal, Marcio Anater, e no mesmo dia, acompanhado do prefeito de Paraíso, Valdecir Casagrande, foi ao local, situado ao lado da Ponte Internacional Peperi Guaçú, para verificar o andamento dos trabalhos.
De acordo com agentes da Polícia Federal que atuam no Posto Migratório, o movimento tem aumentado gradativamente desde o dia 22, quando iniciou a prestação do serviço. Somente no dia de hoje (26), até às 14h, cerca de 70 veículos de argentinos fizeram seus registros de entrada no Brasil por este novo local. A expectativa é de que este número chegue, nos próximos meses, a até 2.500 registros diários, durante a alta temporada. O atendimento acontece das 08h às 20h.
Agora o foco das autoridades é traçar ações específicas de logística e divulgação do novo caminho internacional. “A parte mais difícil, que era a instalação deste Posto de Controle Migratório, já foi conquistada. Agora, precisamos fazer com que esta informação chegue aos turistas do país vizinho, para que passem a utilizar este caminho”, salienta Trevisan. O prefeito entende que a liberação da ponte consolida a região de São Miguel do Oeste como uma rota de passagem internacional, incrementando o turismo e comércio do Extremo Oeste catarinense. A instalação da aduana também aumentará a competitividade das empresas da região, que terão custos reduzidos na exportação e importação, e melhor logística de transporte.
PONTE INTERNACIONAL
A Ponte Internacional Peperi Guaçú foi construída há mais de 20 anos, mas só foi reconhecida oficialmente pelo governo brasileiro no ano passado, após iniciativa da Administração Municipal de São Miguel do Oeste, que uniu todas as partes interessadas e dividiu os trâmites em etapas, que foram cumpridas uma a uma. Após a ativação da Migração no local, agora concretizada, o próximo passo é a busca para instalação de uma estrutura aduaneira, para que o transporte de cargas e mercadorias também possa ser feito pelo local.
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