No sábado que passou dia 10/11, ministrei uma palestra para jovens que se preparam para o casamento religioso, alguns já residem “juntos” há alguns anos e outros já estão casados civilmente. Sempre é muito gratificante e honroso poder contribuir, claro que não é fácil encontrar as palavras certas, visando uma contribuição à uma vida mais feliz dos casais. Sempre há muitas perguntas e dúvidas de como fazer o melhor para manter o amor e a felicidade.
A certidão de casamento não é certificado de propriedade. Disse-me uma senhora, certa vez.
Perfeito! Não é possível viver essa pseudo garantia na relação, mas por outro lado, também não desejamos vivenciar um casamento que promova um desamparo ou insegurança.
Existem muitas dúvidas e perguntas, tanto no início do casamento como em toda a vida. Uma delas, mais comum nos primeiro anos de casados, é: como lidar com a liberdade de cada membro, sem prejudicar a relação conjugal?
Ao longo da nossa história de solteiro, temos uma miríade de situações que nos preparamos para viver, sendo que a vida de casado pode promover um verdadeiro terremoto na vida de alguns, principalmente aqueles que não desejam mudar algumas atividades mais individuais. Porém, dentro de uma vida a dois, não funciona assim! Por outro lado, também não é possível abdicar de tudo só porque está dividindo a sua vida íntima.
Várias são as atitudes e atividades na vida pessoal de cada um, dentro da vida conjugal, que devem continuar existindo, para que a relação não sufoque seus membros. Tais como:
* Ter os próprios amigos (e aceitar novos);
* Manter suas atividades esportivas individuais (e incluir coletivas);
* Visitar e manter a relação com a família de origem (e aceitar parentes “novos”);
* Ter em mente que seu companheiro (a) é uma pessoa independente e tem seus próprios interesses;
* Cada um tem o seu tempo e seus próprios mecanismos de ser; fazer e funcionar, principalmente para tomar decisões e resolver situações;
Certamente poderíamos elencar inúmeros outros tópicos relativos, mas o mais importante é que para que tudo possa funcionar na relação, os casais precisam investir em tempo, respeito ao parceiro (a), compreensão, diálogo e entre outros, o desejo de estar na relação
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