A premissa da vantagem sustentável cria uma tendência à estabilidade que pode ser fatal.
A estabilidade é o estado “anormal” das coisas e a “mudança” é o estado normal, não o contrário.
A estabilidade para o mercado é o estado mais perigoso em ambientes competitivos altamente dinâmicos, da forma que o mercado atua hoje.
A inércia comercial leva à todas as reações gerenciais erradas. Consolidando as estratégias num modelo padrão de negócio que geralmente não é mais aceito pelo mercado.
Possibilitando que os gestores caiam na rotina de hábitos mentais incorretos, criando condições para disputas de território e “engessamento” organizacional, além de inibir a inovação.
A preferência pelo equilíbrio e pela estabilidade leva os gestores a negar que muitas dessas transições do mercado possam representar qualquer mudança significativa no seu negócio.
Imagina-se que as mudanças são passageiras, que tratam-se de “modismo”, logo o mercado voltará a atuar da forma que nós continuamos atuando.
No decorrer do tempo o gestor irá perceber que a nova forma de atuação se perpetuou e já pode ser tarde demais, o seu negócio já está ultrapassado e fora do mercado, podendo já ser inviável implementar as novas ideias, pois o investimento agora já supera a taxa de retorno.
Estejamos preparados para as novas tendências de mercado, aberto para novas ideias, novas tecnologias, novas estratégias, a mudança dá ânimo e cria a expectativa de crescimento para os líderes e para os colaboradores, assim como demonstra aos seus clientes que a empresa não está parada no tempo, está sempre inovando.
Temos que surfar a onda no momento certo. Não deixe a oportunidade passar, ela pode ser única.
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