Nós somos a nossa história, iniciada certamente em nossa família de origem, melhorada com nossas experiências e interações ao longo da vida. E cada família, indiferente à configuração, tem sua estrutura, baseada em coisas que vivencia, acredita e valoriza ao longo do seu tempo de convivência. Quanto maior for o “caos” em que crescemos, maior é a probabilidade de precisarmos de relações estáveis, em que nos sintamos permanentemente amparados, seguros. Por outro lado, quanto mais segura for a nossa relação com a família de origem, quanto maior for à liberdade com que crescemos maior é a probabilidade de, quando adultos, precisarmos de algumas aventuras nas nossas relações amorosas.
A maioria das pessoas deseja uma relação que exista um compromisso, cumplicidade, respeito e segurança. Com certa previsibilidade para que exista essa segurança e também, alguma novidade para inovar essa relação, objetivando promover a liberdade de expressão de cada membro conjugal. Neste modelo, por exemplo, não há espaço para “mistérios” e muito menos segredos, que só afastam ainda mais o casal.
Às vezes precisamos parar de criticar nossos parceiros, e repensar sobre nossos próprios comportamentos e fazer uma reflexão de como realmente somos para o outro e para a relação! Exemplificando algumas situações: quando uma pessoa mais ansiosa se compromete com alguém que se sente muito seguro e que possuí a tal necessidade de liberdade, aventuras e tempo a sozinho, a ansiedade cresce. E às vezes cresce tanto que a pessoa que precisa de espaço chega a sentir-se asfixiada, e abre-se espaço para as discussões e crises conjugais.
Como você é? Qual a sua necessidade? Conte, divida e converse com seu parceiro (a).
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