Crescem os registros de incêndios em vegetação

Nessa época do ano, cresce o número de ocorrências envolvendo queimadas. Só depois do dia 07 de setembro, já foram atendidas mais de 13 ocorrências de incêndio em vegetação, sendo que foram sete só em São Miguel do Oeste.

É comum o aumento desse tipo de ocorrência nos meses de outubro e novembro, pois a vegetação está seca com a passagem do inverno e há uma incidência de ventos considerável natural da época do ano. Esse ano devido ao fator da quantidade de chuvas não ter sido significativa nos últimos dias, fez com que as queimadas começassem mais cedo.

Com base nisso e nos transtornos, a Polícia Militar está alertando a população para redobrar os cuidados e evitar a realização de queimadas para limpeza, pois de acordo com a legislação, queimadas em perímetro urbano são proibidas e constituem crime ambiental.

No meio rural, existem algumas possibilidades das queimadas serem autorizadas, mas cabe ao proprietário buscar esta autorização junto ao IMA – Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, que é o órgão licenciador no nosso estado. Se o proprietário cumprir com as condicionantes da lei, ele poderá receber a autorização e deverá, então, avisar aos vizinhos e autoridades o dia e horário que irá realizar a queimada na área autorizada.

Ainda se mesmo tendo autorização, ele não tomar as medidas preventivas estipuladas e perder o controle do incêndio atingindo área não autorizada, poderá ser responsabilizado administrativa e criminalmente.

O Corpo de Bombeiros também informa que estará repassando as informações destes tipos de queimada aos órgãos ambientais competentes. Isso pode acarretar aos responsáveis sanções administrativas, como a aplicação de multas e recomposição do dano, além de responderem na esfera penal.

A orientação é de que sejam tomadas todas as medidas de proteção, como a construção de aceiros de proteção, preferir a realização de queimadas quando não houver incidência de ventos e realizá-las no final do dia ou início da manhã quando a temperatura é menor, tudo isso para evitar que elas causem ainda mais danos aos patrimônios e ao meio ambiente.