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Retorno do FPM reduz 8,19% em São Miguel do Oeste

Valor diz respeito ao primeiro repasse de setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. Prefeito anunciou redução de despesas para manter as contas do Município em dia. Apesar das dificuldades, turno único está descartado.

Última atualização: 2018/09/10 4:46:52


O Município de São Miguel do Oeste recebeu nesta segunda-feira (10), o primeiro repasse de FPM (Fundo de Participação dos Municípios) do mês de setembro. O valor é 8,19% inferior ao recebido no mesmo período do ano passado. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) emitiu um alerta aos gestores, assinalando que a tendência é de que o retorno do Fundo sofra uma queda no decorrer deste segundo semestre do ano.

O prefeito, Wilson Trevisan, informou que serão necessárias novas adequações para que as contas públicas do Município permaneçam em dia. “Os investimentos em Saúde, Educação e Assistência Social serão preservados, mas todas as secretarias terão que rever suas despesas, mantendo apenas os serviços essenciais. Os custos de manutenção do Município aumentaram devido à inflação, mas o retorno do FPM baixou, e precisamos agir com muita cautela e planejamento para que a população não seja prejudicada”, relatou. “Apesar das dificuldades, continua descartada a possibilidade de adoção de turno único, como muitos municípios pretendem fazer”, complementa Trevisan.

O FPM representa, atualmente, para São Miguel do Oeste, cerca de 34% do total das transferências constitucionais recebidas mensalmente da União, consolidando-se como o principal destes repasses. O valor é creditado aos municípios nos dias 10, 20 e 30 de cada mês.

EQUILÍBRIO

Desde o início do ano passado, a Administração Municipal de São Miguel do Oeste vem adotando uma rígida política de contenção de gastos. Cargos comissionados foram os primeiros a serem reduzidos. Repasses para entidades e eventos também foram suspensos. Cerca de R$ 50 mil por mês em aluguéis foram diminuídos. Mais de R$ 7,4 milhões de dívidas de exercícios anteriores foram quitados. Os fornecedores foram pagos e as contas colocadas todas em dia. A queda no FPM significa que cortes ainda mais profundos serão necessários para manter o equilíbrio fiscal e os serviços essenciais que são prestados à população. “Só assim, teremos ‘fôlego’ para, lá na frente, pensar em novos investimentos”, explica o prefeito.

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