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UM OLHAR DIFERENTE PARA AS RELAÇÕES

Parte II

Última atualização: 2018/07/06 9:05:05


Muitos casais se queixam da solidão no casamento, expressam que casaram para terem uma companhia, mas perceberam com o passar dos tempos que estão sós! É um sentimento que proporciona dores e sofrimento, e na medida em que esses pensamentos aumentam, o sofrimento e o afastamento podem ocorrer na mesma proporção.  

Em geral as queixas se referem à falta de entendimento para um diálogo ou até, muitas vezes, do silêncio e distanciamento que insiste rondar a relação no cotidiano. As atividades profissionais e a interatividade com a mídia são os maiores “amantes” nestes tempos modernos. Apesar da existência de um “mundo” de coisas mais interessantes fora do contexto residencial, tudo passou a ser vivenciado de dentro deste através da mídia. Entretanto sabemos que em geral o cônjuge é o único adulto que temos para conversar após um dia cansativo de trabalho. Claro, temos muitas outras pessoas na relação, mas estas comumente são contatas por mensagens ou conversas on line. Em “carne e osso” mesmo é o esposo e a esposa.

Os adultos compreendem bem que nas últimas décadas mudou quase tudo. Esse tempo gira em torno de 30/40 anos! Pois diferente do passado, na atualidade, passamos a olhar para o casamento como uma forma de sermos mais felizes (e não apenas como uma obrigação inevitável). Homens e mulheres passaram a trabalhar dentro e fora de casa, nos tornamos mais ambiciosos tanto pessoal como profissionalmente, ficamos mais atentos e exigentes enquanto pais, muitas vezes nos afastamos fisicamente da comunidade, convivemos muito menos com os nossos amigos e passamos a estar sistematicamente ligados ao mundo virtual. Apesar de toda evolução, uma grande parte dos casais não se sente feliz na relação que vivenciam em seus lares! É necessário lembrar, constantemente, que precisamos estar lá, todos os dias, horas, minutos… Da vida familiar e conjugal. Pois não é suficiente apenas “estar em casa” é preciso estar lá por completo, inteiro!  Nossos familiares precisam de nós como parte do todo e não como uma peça isolada em algum canto da casa, de cabeça baixa com os olhos e mentes concentradas em um aparelho que nos transforma em uma espécie de Zumbi.

PENSE NISSO!


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