Home A PREVISÃO PARA A SAFRA 2017/18 DE SOJA DO BRASIL É ELEVADA

A PREVISÃO PARA A SAFRA 2017/18 DE SOJA DO BRASIL É ELEVADA

Última atualização: 2018/05/17 4:25:59


A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) aumentou a sua previsão para a safra 2017/18 de soja do Brasil a 118,4 milhões de toneladas, pois antes eram esperados 117,4 milhões de toneladas. O número representa aumento de 4% ante os 113,804 milhões de toneladas obtidos em 2016/17, segundo a Abiove.

A associação também elevou a sua estimativa de exportação do País neste ano para 71,2 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 70,4 milhões de toneladas. O crescimento em relação a 2017 é de 4,5%.Já para o processamento, a previsão da Abiove foi aumentada de 43,2 milhões para 43,6 milhões de toneladas em 2018. O novo número representa crescimento de 4,2% ante o ano passado.

Com relação ao farelo, a Abiove espera produção de 32,8 milhões de toneladas em 2018, um aumento de 3,9% ante o ano anterior. Em abril, a projeção era de 32,5 milhões de toneladas. Quanto ao óleo, a associação projeta produção de 8,65 milhões de toneladas, ante 8,55 milhões de toneladas esperadas anteriormente. O volume é 2,6% superior ao obtido no ano passado.

MAIOR RECEITA COM AS EXPORTAÇÕES

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou a previsão de receita com as exportações do complexo soja em 2018 para US$ 36,497 bilhões. Em abril, a previsão era de US$ 36,016 bilhões. A associação elevou as previsões de valor obtido com a exportação de soja em grão, farelo e óleo em 2018.

Para a soja em grão, a Abiove agora prevê receita de US$ 29,192 bilhões, ante US$ 28,864 bilhões no mês passado. A associação manteve a previsão de preço por tonelada em US$ 410 por tonelada. Para o farelo, a associação elevou a sua estimativa de receita de US$ 6,552 bilhões para US$ 6,630 bilhões. A expectativa de preço por tonelada ficou estável em US$ 390.

Com relação ao óleo, a Abiove aumentou a previsão de receita de US$ 600 milhões para US$ 675 milhões. A perspectiva de preço por tonelada foi mantida em US$ 750 por tonelada.

 CERTIFICAÇÃO PARA HORTALIÇAS ORGÂNICAS

Muitos produtores de hortaliças tem dúvidas coma relação a certificação orgânica. Como fazer para conseguir avaliação e selo de qualidade para a horticultura convencional, a fim de atestar a qualidade e a pureza das hortaliças que a família produz e vende diretamente para o consumidor, uma vez que a procura por produtos orgânicos tem sido crescente? Perguntas como esse e outras ocorrem diariamente.

A certificação na agricultura tem o objetivo de garantir ao consumidor final a obtenção de produtos de alta qualidade, livres de resíduos químicos e biológicos. Os selos de qualidade ajudam a assegurar o acesso a nichos diferenciados de mercado e a preços mais vantajosos dos produtos. São desenvolvidos pelo Estado ou pela iniciativa privada, com base no atendimento de normas e protocolos específicos, a partir de avaliação e cumprimento de exigências próprias.

Os selos oficiais do governo brasileiro são emitidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com destaque para o “Produto Orgânico do Brasil”, atribuído aos produtos da agricultura orgânica, e o “Brasil Certificado: agricultura de qualidade”, para aqueles oriundos da agricultura convencional cultivados em sistema de produção integrada. 

Atualmente, o selo Brasil Certificado é emitido para 27 culturas, cuja lista, normas e procedimentos, que devem ser seguidos para adesão do sistema e obtenção do documento, estão apresentados no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

DICAS PARA COLETA DE AMOSTRAS DE SOLO PARA ANÁLISES FÍSICO E QUÍMICAS 



Quando acostumamos a fazer uma determinada tarefa é normal deixarmos de lado alguns protocolos, na maioria das vezes porque não ‘vemos’ (literalmente) importância neles. A coleta de amostras de solo para as análises físico e químicas é assim. Todo o ano vamos lá no campo e coletamos nossas amostras, mas com o tempo você acaba esquecendo alguns detalhes e isso pode prejudicar muito os resultados da análise.

Um bom exemplo disso é a necessidade de coletar separadamente as amostras para análise física e para análise química.

Para a análise química é preciso determinar um método (zigue-zague, interpolação ou células) para realizar a coleta, a mais comum é a zigue-zague, é preciso coletar, dentro de um talhão ou gleba homogênea (aí outra coisa que acabamos deixando de lado, verificar se a área a ser amostrada é homogênea), aproximadamente de 12 a 16 sub-amostras, utilizando equipamentos limpos e secos e misturá-las em um balde plástico! Será que da última vez você fez isso certinho?

Muita gente não vê importância em equipamentos limpos e secos, ou então em usar um recipiente plástico (e contamina a amostra com alumínio do balde, por exemplo) e pensa que fazer as sub-amostras é uma bobagem. Mas não é. É importante estar atento.

Quando coletar (logo após a colheita? assim que começa o período de seca?), onde coletar (perto da linha? na entrelinha? embaixo da copa?), o que evitar (não coletar perto das trilhas, entradas e depósitos de insumos) tudo isso pode impactar nos resultados.

E tem mais um detalhe que é muito importante: Preencher corretamente e com TODOS os dados as embalagens de amostras. Isso irá ajudar muito o trabalho posterior de recomendação de insumos. Na nossa região recomenda-se envias as amostras de solo para a Epagri de Chapecó, através dos escritórios municipais.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA AMOSTRAGEM DE SOLO? 



A amostragem é considerada a fase mais crítica de um programa de recomendação de correção e adubação baseado em análise química de terra. O objetivo da amostragem é caracterizar a fertilidade de uma área ou gleba de grande dimensão, por meio da determinação das quantidades de nutrientes e outros elementos presentes, através de uma pequena fração de terra. 

 A pesquisa tenta sistematizar certos procedimentos a fim de minimizar os erros de amostragem, devido a heterogeneidade que os solos apresentam.  Os responsáveis pela coleta devem seguir com muito critério os procedimentos sugeridos, principalmente com relação à escolha da área a amostrar, número de subamostras a serem coletadas que representem adequadamente o solo, e os cuidados pertinentes no momento da coleta. Usar sempre equipamentos como trado, pás, enxada e balde sempre limpos e livres de impurezas.


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