Quem realmente começa a discussão? Quem falou primeiro ou que se calou? Como você estava quando “atacou” seu parceiro/a com algumas histórias do passado ou cobranças do presente? Como foi o dia do seu cônjuge?
Ao iniciar uma discussão de forma mais ríspida (porque talvez seu dia também não tenha sido bom), tenha em mente que isso não é boa ideia se deseja tranquilidade dentro da sua própria casa, principalmente ao final do dia. Se iniciar assim, tem tudo para dar errado, pois você já começa com um ataque, certamente receberá um contra ataque à medida, ou uma mudez ou, quem sabe ainda, um empreendimento da fuga da outra parte (daquele “campo de batalha”).
Nada mais desagradável para o cônjuge do que ser metralhado constantemente por frases que iniciam por: você fez isso; você não fez aquilo… Você, você, você… Demonstrando generalizações de desprezo e até mágoas por algo que ainda não resolveram ou quem sabe, ainda não resolveu dentro de si mesmo. Quando isso ocorre, perdem-se oportunidades de ver os seus sentimentos do outro em relação às dores que este enfrenta e quem sabe, conectar-se aos próprios sentimentos.
Quando ouvimos este tipo de frases, acusatórias, sentimo-nos legitimamente atacados, desprezados e sem a mínima vontade de nos colocarmos na posição da outra pessoa. Promovendo, lenta e constantemente um afastamento à relação.
É preciso ter em mente que fazemos parte de uma relação e que para isso, temos certos deveres são intrínsecos à convivência: respeito, capacidade de diálogo, possibilidade de colocar-se no lugar do outro, compreender seus próprios sentimentos e admitir suas próprias dificuldades em lidar com as relações ou talvez a vida que leva.
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