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CNA PEDE LEILÕES DE EMERGÊNCIA DE MILHO PARA AMPARAR SUINOCULTURA

Última atualização: 2018/04/13 9:38:52


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou ao Ministério da Fazenda ofício com um pedido para que sejam tomadas medidas emergenciais de amparo à suinocultura, em razão do aumento dos custos de produção e da queda dos preços pagos ao produtor. Conforme nota divulgada semana, a entidade pede leilões no formato de Valor de Escoamento de Produto (VEP) de 500 mil toneladas de milho para as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Segundo a CNA, no VEP (Valor de Escoamento de Produto), o governo paga uma subvenção para que o grão seja destinado a uma região que precisa de abastecimento. Se essa proposta for atendida, os produtores de aves e suínos que mais demandam esse grão ganhariam fôlego até outubro, comentou o assessor técnico da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Victor Ayres.

A CNA também pede que a venda de milho balcão aumente para 40 toneladas mensais por cadastro, entre outras mudanças. O técnico afirma que um suinocultor de 100 matrizes consome 41,6 toneladas de milho mensais. Se continuar assim com os atuais limites de 14 toneladas por cadastro, amparam apenas granjas com produção de subsistência e não as de produção comercial.

A confederação pede ainda retorno da linha de crédito de custeio para a retenção de matrizes suínas. A medida é necessária para proporcionar capital de giro por alguns meses para o produtor manter suas contas em dia.

IBGE PREVÊ QUEDA DE 4,7% NA SAFRA COMPARADO A 2017 



A previsão de março do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevê uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 229,3 milhões de toneladas neste ano. A estimativa é 0,9% maior do que a de fevereiro, o equivalente a 2 milhões de toneladas a mais.

Ainda assim, caso a estimativa do IBGE se confirme, a safra será 4,7% inferior à registrada no ano passado, que foi recorde, isto é, 11,3 milhões de toneladas a menos.

As três principais lavouras de grãos deverão ter queda na produção de 2017 para 2018, segundo o levantamento de março: soja (-0,4%), arroz (-5,5%) e milho (-12,4%).

Metade das 26 lavouras/safras pesquisadas pelo IBGE deverá ter queda no ano. Entre os produtos que deverão ter recuo na produção estão as três safras de batata-inglesa (-11,4%, -4,1% e -15,8%), a primeira e a terceira safras de feijão (-0,6% e -8,2%), a cana-de-açúcar (-1,8%), a laranja (-1,3%) e a cebola (-3,6%).

A outra metade dos produtos deverá ter aumento na safra, entre eles cevada (29,9%), café arábica (16,7%), café canephora (7,6%), a segunda safra de feijão (11,5%), algodão herbáceo (15,3%), trigo (31,2%) e mandioca (1,7%).

APICULTURA MECANIZADA MODERNIZA PRODUÇÃO DE MEL EM SANTA CATARINA


A atividade movimenta a economia catarinense. Gera renda para a agricultura familiar, trabalho no campo, nas indústrias, e fortalece as exportações. O mel, esse doce e rentável negócio, só tem dado reconhecimento ao setor produtivo, afinal Santa Catarina não só obtêm a mais alta produtividade do Brasil como também é referência em qualidade do mel.

Mas o papel das abelhas vai muito além da produção. A mais importante contribuição está no trabalho de polinização, que tem reflexos significativos na produtividade em muitas culturas, especialmente a maçã. São 315 mil colmeias existentes no território catarinense, 45 mil delas alugadas para polinizar macieiras.

O crescimento da apicultura no Estado pode ser explicado pelas condições de clima e riqueza de floradas, pelo capricho e qualificação profissional dos apicultores e ainda por conta do trabalho forte da assistência técnica da Epagri junto aos apicultores.

A mecanização no processo produtivo do mel é um trabalho inovador feito pela Sul Mel, empresa tradicional no ramo da apicultura no Oeste Catarinense. Com sede no município de Xaxim, o foco da produção é a apicultura migratória. São 2700 colmeias. A produção ultrapassa 100 toneladas de mel por ano e índices como 45 quilos de mel por colmeia a cada safra são rotineiros para a empresa que investe forte em tecnologia.

Temos ainda o apoio do governo do estado aos apicultores, através do Kit Apicultura com recursos para melhorar e ampliar a produção de mel no estado. Com os recursos do kit apicultura o apicultor pode adquirir caixas para alojar os ninhos de abelhas, sobre caixas para a produção do mel, indumentária completa como macacão, fumegador, garfos e outros equipamentos. Maiores informações podem ser adquiridas nos escritórios municipais da Epagri.

CIDASC TEM NOVO PRESIDENTE

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) tem novo presidente, Luiz Alberto Rincoski Faria. O mesmo tomou posse nesta semana, segunda-feira (09). Luiz Alberto é médico veterinário, formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), com especialização em Produção de Ruminantes pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). É natural de Curitiba (PR). Desde 1985, desenvolve atividades ligadas à produção agropecuária em Santa Catarina, tendo experiência na área de zootecnia com ênfase em produção animal.

O novo presidente ressaltou  a competência técnica da Companhia, que foi fundamental para que Santa Catarina se tornasse referência em sanidade agropecuária. Em seu discurso de posse, afirmou que a Cidasc tem credibilidade com reconhecimento nacional e internacional. Elogiou a competência de seu corpo técnico. Assumo hoje um grande desafio e espero trazer um pouco da minha experiência para somar ao trabalho já realizado pela Cidasc, afirmou Luiz Alberto.

 A Cidasc é uma empresa vinculada a Secretaria da Agricultura e da Pesca e tem como objetivo garantir a excelência sanitária dos rebanhos e lavouras do Estado. Santa Catarina possui dois certificados internacionais, concedidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como área livre de febre aftosa sem vacinação e, junto com o Rio Grande do Sul, de zona livre de Peste Suína Clássica (PSC).

Na oportunidade, foi comemorada também a posse do novo secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Athos de Almeida Lopes Filho. Em seu discurso, Athos falou sobre o momento de renovação e os desafios a frente da Secretaria. “Os gestores que nos antecederam fizeram a sua parte, o que aumenta mais ainda nosso compromisso e responsabilidade. A agricultura catarinense é um exemplo para nosso país. Com um pouco mais de 1% do território nacional, somos o quinto maior produtor de alimentos em valor agregado, grandes produtores e exportadores de diversos produtos. Sem falar na qualidade e transparência de nossos produtos e produtores”.

Desejamos sucesso aos novos gestores que irão conduzir os destinos da secretaria estadual da agricultura. Inclusive o novo secretário estadual, Airton Spies. Nosso estado possui uma agropecuária forte em diversos setores como na produção de gado de leite e carne, aves, suínos, milho, soja e horticultura. A agricultura familiar é destaque, principalmente na nossa região e precisa do apoio do setor publico tanto me assistência técnica como em politicas publicas. 


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