O deputado Gelson Merisio, pré-candidato ao Governo do Estado abriu na quinta-feira (5) a 9ª edição das suas Sabatinas Regionais, que estão percorrendo 21 associações de municípios do Estado para debater temas de interesse das populações locais
“Não há nada mais precioso para uma região que manter suas raízes. Há que se criar condições competitivas, que permitam manter o modelo do agronegócio, mas com atividades complementares que segurem o agricultor e seus filhos na região”. Assim o deputado Gelson Merisio, pré-candidato ao Governo do Estado abriu ontem, quinta-feira (5) a 9ª edição das suas Sabatinas Regionais, que estão percorrendo 21 associações de municípios do Estado para debater temas de interesse das populações locais.
Questionado sobre as necessidades da Região, Merisio destacou que, além de infraestrutura, especialmente rodovias, o Oeste precisa de fibra ótica e centros de inovação para criar uma matriz complementar de desenvolvimento. “Qualquer governo quer que o Estado vá bem, mas é evidente que se tivermos um governador do Oeste, haverá mais atenção ao produtor. Ele é o que mais precisa desse atendimento que impacta diretamente na sua saúde, na sua segurança e nos seus negócios. A duplicação da BR 282, por exemplo, já poderia estar em obras”, disse. Para o deputado, é inadmissível que seja preciso fazer uma passeata para chamar a atenção sobre problemas como o funcionamento da Aduana e a rota do milho.
Na conversa com jornalistas e representantes da comunidade, Merisio destacou a questão da segurança, um dos pontos chave de seu projeto. “Temos que fazer uma declaração de guerra ao crime organizado, e a primeira medida é fechar as fronteiras. O interior é a porta de entrada do armamento. Precisamos construir um projeto como o das barreiras sanitárias: hoje não passa um frango, um queijo, sem fiscalização. Mas passa um fuzil”. Para o deputado, a segurança será a grande prioridade, porque ela representa qualidade de vida. “E prioridade é recurso. Não tem milagre. Um novo modelo passa por tecnologia, controle de barreiras e efetivo”, disse.
O modelo administrativo também esteve na pauta. Para o deputado, o Estado terá de optar entre gastar com projeto político administrativo ou com serviços necessários ao cidadão. “Muito mais do que fechar regionais, é preciso enxugar profundamente a estrutura, de forma que um agente administrativo a menos seja um professor a mais na sala de aula, um policial a mais na rua”. Merisio vê na adoção de tecnologia o melhor caminho para a evolução dos serviços públicos. “O próximo governador terá uma imposição tecnológica e de caixa que vai exigir um novo modelo: menos pessoas no processo administrativo mantendo os serviços que importam. A comunicação digital impôs uma nova relação social e o Estado não pode perder essa conexão”. Também estiveram na pauta temas como saúde, agricultura familiar, folha de pagamento e eleições.
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