Uma grande maioria dos cônjuges procura chegar em casa o mais cedo possível, desejando um descanso merecido depois de um dia cheio e atividades e situações precisavam ser resolvidas profissionalmente e ou pessoalmente. Ao estar em casa, pelo menos fisicamente, em geral apresentamos um grande cansaço e muitas vezes fingimos que prestamos atenção ao que o companheiro/a fala.
É preciso nos disciplinar no sentido de se sentar diariamente à “mesa” e perguntar:
Então, como foi o teu dia?
Acha difícil fazer isso? Pois tenha claro que isso é absolutamente “milagroso” para qualquer relação. É preciso prestar atenção, querer saber e colocar perguntas que demonstrem genuíno interesse e cuidado com o outro.
Quando chega o final do dia e perguntamos: – Então, como foi o seu dia? Como resolveu a aquela situação na empresa? Melhorou sua dor? …Procurar saber como nossos parceiros estão significa expressar que “eu estou aqui, para te ouvir e saber de você, eu me importo com você, com nossa relação”. Existe uma expressão na vida profissional que pode ser usada aqui: “saia da zona de conforto, da sua bolha” e se interesse pela vida das pessoas que dividem uma história contigo.
Às vezes é tentador aconselhar, apresentar soluções e dar opiniões. Mas a verdade é que quando desabafamos raramente estamos em busca de respostas. Normalmente buscamos amparo! Precisamos que a pessoa que gosta de nós seja capaz de escutar com atenção e de mostrar genuína curiosidade e interesse, colocando perguntas que nos permitam sermos compreendidos.
Da próxima vez que a pessoa de quem gosta quiser desabafar, não tenha pressa em responder. Preste atenção e coloque todas as perguntas que lhe permitam sentir-se mais seguro (a) de que esteja demonstrando compreensão ao que o seu companheiro está sentindo.
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