População precisa redobrar os cuidados em residências e comércios
O setor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de São Miguel do Oeste, confirmou nesta terça-feira (20), um caso de Chikungunya no município.
De acordo com o coordenador, enfermeiro Marcos Bortolanza, a confirmação da doença em uma criança de 03 anos, do bairro São Luiz, foi enviada pelo Estado na última sexta-feira (16). “O que nos preocupa é que o ciclo total de transmissão da doença está instalado no município, ou seja, a presença do mosquito, a presença do vírus e a pessoa adoecendo. O receio é que a doença se alastre para outras pessoas”.
Bortolanza ressalta que no Estado são cinco casos no momento, sendo deste total uma pessoa com a doença em São Miguel, dois casos em Cunha Porã, um em Itajaí e um em Tubarão. Ele lembra, que o mosquito que transmite a Chikungunya é o mesmo transmissor da Dengue.
O diferencial, de acordo com Bortolanza, é que a Chikungunya é uma doença que costuma se tornar crônica, pois com o passar dos meses ou anos a pessoa segue com dor crônica, como uma sequela, a exemplo de uma artrite, artrose ou dores musculares.
As equipes da saúde estão preparadas para receber os pacientes que apresentarem sintomas como febre acima de 38°, dores musculares, dores nas articulações e machas vermelhas na pele. Por isso, a população deve ficar atenta a estes sinais e buscar ajuda e acompanhamento médico.
Segundo informações do coordenador do setor da dengue, Célio Silva, hoje são 254 focos do mosquito Aedes Aegipty no município. É necessário redobrar os cuidados nas residências, comércios e terrenos baldios, no sentido de não haver uma maior proliferação do mosquito.
“Nossas equipes estão fazendo diariamente seu papel, no sentido de conscientizar as pessoas e estar alertas aos locais com maior índice de criadouros do mosquito. Mas a população precisa colaborar e não se descuidar, especialmente nesta época em que há períodos de chuva e calor”, complementou Célio.
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