Segundo o coordenador da equipe de combate à Dengue em São Miguel do Oeste, Celio Silva, já foram registrados 164 focos do mosquito neste ano
O município de São Miguel do Oeste já registrou um aumento de 60% no número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Segundo o coordenador da equipe de combate à Dengue, Célio Silva, neste ano já foram registrados 164 casos focos do mosquito. Para o mesmo período do ano passado o registro era de 108 focos.
Célio explica que estes 164 focos são resultados das chamadas armadilhas instaladas pelas equipes de combate. Segundo ele, se registrados os casos de larvas do mosquito encontradas durante as visitas, o número ficaria em torno de 300 focos. Apesar de não ter havido casos da doença, a proliferação do mosquito gera grande preocupação, pois se ocorrer de o vírus começar a circular no município, o risco de uma epidemia de dengue é elevado.
O coordenador afirma que a equipe combate tem intensificado o trabalho de fiscalização, a Prefeitura tem agido também com rigor, inclusive multando proprietários de áreas que por negligência serve de criadouro para mosquito, mas o problema reside, principalmente, na conscientização das pessoas. Ele revela que locais aparentemente livres de suspeitas, como potes de água de animais, podem servir para procriação do mosquito.
Conforme Célio, apesar da situação ruim no município como um todo, o centro ainda é o local que registra o maior número de focos do mosquito. Segundo ele, não adianta de nada a equipe de combate e o poder público fazer ações se as pessoas não colaborarem. Ele lembra que a partir de uma nova lei, os agentes de fiscalização e combate ao mosquito podem entrar nas residências mesmo sem a autorização do proprietário do imóvel.
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