Pouco conhecidos e menos ainda valorizados os vinhos rosés ganharam mais notoriedade na América do Sul, a partir deste ano. Quase todas as vinícolas lançaram sua versão deste vinho encantador. Sim, romântico, alegre, leve, casual, e agora impecável. Foi-se o tempo em que os rosés eram pálidas mistura de vinhos “sobrados”, ou mal trabalhados, rejuvenescidos pela mágica adição de açúcar e quase sempre sem nenhuma personalidade. Vinhos descompromissados, os rosés são perfeitos para alegrar encontros, mesmo sem comida. Muito consumidos e apreciados nas regiões mediterrâneas, harmonizam com a culinária leve, típica destes locais. Grécia, Itália, Espanha e Portugal, especialidades do norte africano e Oriente Médio, e agora argentinos, chilenos, e nacionais, fazem boa figura ao lado dos consagrados rosés da França, dos sutis rosés da Nova Zelândia e os raros alemães. Acompanham frutas maduras, massas leves, pescados, queijos, legumes e verduras, carnes brancas e vermelhas com molhos suaves. E, é claro a culinária asiática e indiana.
Miolo –Campanha Gaúcha – Rio Grande do Sul – Brasil
Nota 88
Plantadas na fronteira sul com o Uruguai, castas Cabernet
Sauvignon e Tempranillo, bem trabalhadas pela Miolo produziram este belo rosé.
Cor rosa típica, ares mais secos, em boa harmonia com frutado maduro e quase
rico a framboesas . Deliciosa sapidez, vivaz e estimulante.
Valor de mercado R$ 35,00
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