Com o processo de compra dos equipamentos já em curso, a direção do hospital busca agora o recurso de custeio, que deve girar em torno de R$ 1 milhão por mês
Diretor geral do Hospital Regional, Jeferson Gomes Foto: TV GC
O Fundo Estadual de Saúde repassou ao Instituto Santé, administrador do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, o montante de R$ 2.357.273,55, recursos necessários para equipar o setor de oncologia na unidade. Com isso, o hospital tem 90 dias para concluir a compra dos equipamentos. Em entrevista à TV GC, o diretor geral do hospital, Jeferson Gomes, falou sobre o processo. Segundo ele, o processo de aquisição já está em andamento e deve ser efetivado sem imprevistos até março. “O processo de compra é relativamente simples, não tem nenhum equipamento que demande grande tempo de fabricação, de nenhuma grande especificidade, e nós deveremos sim cumprir com o prazo estabelecido no aditivo de contrato”, garante.
No entanto, para efetivar o serviço ainda será necessário garantir os recursos para custeio. “Vamos tratar nos próximos dias com a própria Secretaria do Estado da Saúde, sobre a necessidade do recurso de custeio para que a gente consiga colocar em funcionamento o mais breve possível”, afirma o diretor, que tinha viagem prevista a Florianópolis na quarta-feira, dia 17.
De acordo com o administrador, atualmente o Hospital mantém um convênio na ordem de R$ 3 milhões com o Governo do Estado e a estimativa é do acréscimo de aproximadamente R$ 1 milhão mensais. “Com base nas metas que nós teremos que cumprir, são consultas, são cirurgias, são exames, são infusões e as quimioterapias, o custo estimado para isso é entre R$ 950 mil e R$ 1,1 milhão mensais, que deverão ser aditados ao convenio atual que é de R$ 3 milhões e R$ 72 mil”, informa.
Com relação ao atendimento, Jeferson Gomes revela que a previsão, num primeiro momento, é de atender todos os casos de cânceres exceto os cânceres infantis, os cânceres da corrente sanguínea (leucemia) e aqueles que são associados ao procedimento de radioterapia. “Como nós não vamos ter o equipamento de radioterapia aqui, esses pacientes dessas três áreas, continuarão sendo atendidos em Chapecó, onde são atendidos hoje”, revela.
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