Em entrevista à TV GC, o parlamentar revelou que sua preocupação está nos empréstimos contraídos pelo Estado nos últimos anos, segundo ele, na ordem de R$ 13,5 bilhões
O PSDB realizou na noite de terça-feira, dia 9, um encontro em São Miguel do Oeste. Segundo o presidente estadual da sigla, deputado estadual, Marcos Vieira, o encontro serviu para mobilizar os tucanos para as eleições de deste ano além de integrar um roteiro de reuniões pelo estado. Além de ouvir as bases do partido, também são mantidos encontros com a classe empresarial, sindical e outras categorias. “Para definir que programa de governo o povo catarinense quer”, comenta.
O presidente da sigla ainda garantiu que o PSDB terá candidato a governador e que começa a definir os aliados para governar o estado. “Não queremos partidos parceiros simplesmente para ganhar a eleição. Queremos parceiros para estar juntos na eleição, para fazermos um plano de governo juntos, mas sobre tudo ganhar e governar juntos Santa Catarina a partir de 2019”, garante.
O tucano ainda apontou os nomes que despontam como pré-candidatos ao governo do estado. Ele citou o senador Paulo Bauer que concorreu na última eleição, o jovem prefeito reeleito de Blumenau, Napoleão Bernardes, de 34 anos, e também colocou o próprio nome à disposição. “Ainda podemos contar para participar da majoritária, nomes como do deputado Leonel Pavan, da deputada Geovania de Sá, e do prefeito Clésio Salvaro, que é a maior liderança do Sul do estado. O PSDB é esse partido plural que tem nomes suficientes para pôr uma chapa pura se assim entender”, enaltece.
Empréstimos de R$ 13 bilhões
Nesta semana o deputado Marcos Vieira, que preside a Comissão de Finanças e Tributação, também fez questionamentos sobre as finanças do Governo de Estado. Em entrevista à TV GC, o parlamentar revelou que sua preocupação está nos empréstimos contraídos pelo Estado nos últimos anos, segundo ele, na ordem de R$ 13,5 bilhões. “Empréstimos estes que serão pagos a partir de 2019, e isso, com certeza absoluta, vai comprometer as próximas administrações. Por isso da minha preocupação. Na verdade precisamos implantar um novo modelo de gestão em Santa Catarina. A população está a nos exigir, a cada um de nós, políticos, que possamos ter posturas diferentes, focando em uma administração mais enxuta e com mais resultado”, comenta.
Questionado sobre especulações nos bastidores de que o Fundam correria o risco de não sair, o deputado estadual reconheceu que o programa do Governo do Estado atende aos municípios, mas questionou porque o seu projeto sobre o orçamento impositivo não foi aprovado, com votos contrários do PSD, partido do governador. Segundo ele, o orçamento impositivo seria a melhor forma de garantir investimentos em todas as regiões e municípios do estado. Segundo ele, em 2017, por sua indicação, o orçamento regionalizado não foi desenvolvido, pois de nada adianta as lideranças regionais apontarem suas necessidades, se não são levadas em conta pelo governo do estado.
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