“Apesar da crise, o empresário está olhando para frente”, diz Côrte

São Miguel do OestePresidente da Fiesc, Glauco Côrte, durante café da manhã com os empresários / Marcelo BothO presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco Côrte, juntamente com uma comitiva com integrantes do Senai, Sesi e IEL, esteve em São Miguel do Oeste nesta semana, nos dias 5 e 6, para uma agenda de eventos e visitas a empresas da região Extremo-oeste. O roteiro foi acompanhado pelo vice-presidente da Fiesc-Extremo-oeste, Astor Kist. Na agenda teve visitas a indústrias além de um café com empresários, com coletiva de imprensa, na quarta-feira.Côrte comentou o momento da indústria em Santa Catarina. Para ele, a indústria catarinense está dando exemplo para o País. “Apesar da crise, das dificuldades da recessão, a indústria catarinense não parou de trabalhar e o resultado estamos sentindo. Santa Catarina está dando sinais de que está retomando seu crescimento, puxados pela indústria. Neste primeiro semestre e alguns dados de julho, apontam para um crescimento da produção industrial, das exportações, da geração de empregos. São dados positivos em uma conjuntura severa, com a economia numa recessão profunda. Mas, Santa Catarina está na frente desse processo de retomada do crescimento”, comenta.Para o presidente da Fiesc, o setor da agroindústria é o que mais se destaca positivamente, principalmente aqui no Oeste. “A agroindústria normalmente tem um desempenho superior à média dos demais setores e neste ano estamos percebendo também a reação no setor têxtil, no metal-mecânico, imobiliário, são setores que já apresentam resultados positivos”, revela.Glauco Côrte comentou ainda sobre o que percebeu dos empresários da região. “Sempre com alegria voltamos a São Miguel do Oeste, aqui sentimos a economia viva. Apesar da crise, o empresário está olhando para frente, está determinado a expandir os seus negócios, buscando a inovação, que talvez seja a questão mais importante neste momento. E nós da Fiesc estamos querendo ajudar a indústria através da qualificação de pessoal, melhorando o nível de escolaridade do trabalhador e melhorando o nível de saúde e segurança no trabalho”, conclui.