Raimundo Colombo entrega segundo radar meteorológico de SC com base em Chapecó
O governador Raimundo Colombo inaugurou nesta sexta-feira, 25, em Chapecó, o segundo radar meteorológico fixo de Santa Catarina. Situado no Loteamento Desbravador, ele vai cobrir 42% do território Catarinense, abrangendo 138 municípios. O investimento no radar de Chapecó foi de R$ 14 milhões.
Última atualização: 2017/08/25 5:35:46
Estado
Colombo destacou a amplitude do novo serviço. “Teremos a informação com
mais qualidade e segurança e com a antecedência que nos permite planejar ações
diantes de determinadas situações climáticas e que interferem no dia a dia das
pessoas e até mesmo na economia dos municípios. E o importante é que essa
informação qualificada esteja na mão do cidadão sem custo, o que já estamos
implantando através do envio de alertas por SMS”, destacou Colombo. Além
dos radares de Lontras e de Chapecó, o Estado também adquiriu um radar, móvel,
que está em fase de testes e terá como base a cidade de Araranguá, na região
Sul. Juntos, os equipamentos vão garantir 100% de cobertura por radares
meteorológicos em Santa Catarina.O secretário de Estado da Defesa Civil Rodrigo Moratelli destacou que Santa
Catarina está localizada no segundo maior corredor de ocorrências
meteorológicas do mundo e que o Estado é protagonista nesta nova política
pública de gerenciamento de risco de desastres. “Obras como essa nos
ajudam a vencer o desafio de tornar Santa Catarina um Estado resiliente. São
ferramentas que nos permitem atuar numa situação de crise e evitar que ela se
torne um desastre na vida das pessoas”, destacou Moratelli.Enquanto o radar do Oeste cobre 138 municípios, o do Vale 192. Os dois atuam
com um raio de 200 quilômetros de forma detalhada, podendo chegar até 400
quilômetros no modo vigilância. Já o radar móvel atende outros 52 municípios
num raio de até 100 quilômetros. Apesar da base ser em Araranguá, em situações
de crise ele pode ser transportado ao ponto mais estratégico para a previsão
local detalhada, o que permite mais eficiência na forma de agir e proteger as
pessoas.O sinal emitido pelos radares consegue informações para apontar a formação de
instabilidades como por exemplo, as tempestades. Também identifica chuva,
granizo, neve, direção e intensidade do vento.
Radar OesteSituado a 822 metros de altitude, com uma torre de 16,5 metros de
altura, o radar recebeu investimentos do Governo do Estado, por meio da
Secretaria de Estado da Defesa Civil. Os recursos são do Fundo de Proteção de
Defesa Civil (FUNPDEC) e do financiamento com Banco do Brasil através do
programa Pacto por SC. A construção da torre e a infraestrutura representam
cerca de 20% do investimento, e os equipamentos do radar 80%.Serviços do radar- Identifica formação de instabilidades associadas a tempestades, tais como
sistemas convectivos de meso escala e frentes frias, vindas do RS, PR e
Argentina;- Identifica a precipitação de chuva, de granizo e até de neve e é capaz de
detectar a direção e intensidade de vento;- Monitoramento meteorológico do Oeste e Meio Oeste de Santa Catarina, Noroeste
do Paraná, Sudoeste do Rio Grande do Sul e fronteira com o Norte da Argentina;- Uso para previsão de curtíssimo prazo, com até três horas de antecedência.- Contribui para emissão de avisos meteorológicos e de alertas;- Possui alcance operacional de 200 km com monitoramento detalhado, podendo
chegar até 400 km no modo de vigilância.Informação dos radares ajuda na
operação das barragens do Vale do ItajaíDe acordo com o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, as
informações dos radares também servem para acionar na Defesa Civil outro grande
sistema de prevenção de cheias construído no Vale do Itajaí. A partir dos dados
gerados pelos equipamentos, a operação das barragens torna-se mais segura e
eficiente.Com base nas informações, é possível, por exemplo, definir com maior precisão,
o momento de abertura dos canais extravasores que foram construídos nas
barragens de Taió e de Ituporanga. Quando a barragem está esgotando sua
capacidade de armazenar água, o canal abre e ajuda a controlar a forma como o
volume de água será distribuído para não sobrecarregar o nível dos rios. O
radar aponta com antecedência o volume e a localização das chuvas.Centros regionais de Defesa CivilSanta Catarina terá 20 centros regionais da Defesa Civil, todos eles estarão
ligados ao Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres, em
Florianópolis. A estrutura vai concentrar em um só lugar diversos órgãos e
setores do Estado, que vão trabalhar juntos para levar à população a informação
correta, a resposta mais rápida, e a ajuda necessária nos momentos de situação
adversa.Também chamados de Centro Regional Integrado de Gerenciamento de Riscos e
Desastres (Cigerd – Regional), eles são instalados em cada município sede da
Coordenadoria Regional da Defesa Civil SC. Compostos por nove módulos de ferro
galvanizado e pintado, possuem cerca de 160 metros quadrados. Totalmente
autossuficientes, contam com gerador de energia capaz de manter o centro
operacional mesmo com falta de energia elétrica na cidade. Conta também com
garagem, depósito, recepção, sala do Coordenador Regional, sala de reunião,
sala de situação, banheiro e cozinha.A estrutura de Florianópolis vai contar com o Centro de Monitoramento e Alerta,
Meteorologia, Sistema de Hidrometeorologia, Geologia, Mapeamento de Áreas de
Risco, Planos de Contingência, Planos de Ações Emergenciais, Gestão de Crise e
Respostas a Desastres.
Fotos: Julio Cavalheiro / Secom
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