A obra licitada compreende o trecho de Chapecó a Ponte Serrada. Segundo o deputado federal, Celso Maldaner (PMDB), o outro trecho da rodovia, de Chapecó a São Miguel do Oeste, teve contestações na licitação, mas deve ter desfecho em breve
Região
O deputado federal, Celso Maldaner
(PMDB), manteve audiência no dia 27 de março com o superintendente do Departamento
Nacional de Infraestrutura Terrestre em Santa Catarina (Dnit/SC), Vissilar
Pretto. Na ocasião foi discutido sobre as licitações das obras de melhorias e
aumento da capacidade da BR-282. As obras devem receber investimento de
aproximadamente R$ 230 milhões do trecho de Ponte Serrada a São Miguel do
Oeste, sendo executada em duas partes: uma de Chapecó a Ponte Serrada (Lote 1)
e outra de Chapecó a São Miguel do Oeste (Lote 2). A licitação dos dois lotes
aconteceu em novembro de 2016.
Segundo informado pela Superintendência
do DNI/SC, nesta sexta-feira, dia 7, será entregue a Ordem de Serviço à empresa
Neovia Infraestrutura Rodoviária Ltda. para o início das obras de restauração e
adequação de capacidade com melhorias e manutenção no trecho que compreende o
Lote 1. O ato está marcado às 14h, na sede do DNIT em Chapecó. O Lote 1 prevê a
restauração do pavimento, implantação de interseções e implantação de terceira
faixa no trecho. Para essa obra, o contrato é de R$ 76 milhões para o trecho de
75 quilômetros. Os recursos são de emendas parlamentares da bancada
catarinense. Estão previstos 13 quilômetros de terceira faixa. O projeto prevê ainda a retirada da capa
asfáltica em trechos danificados e reforço asfáltico, além da manutenção pelos
próximos cinco anos.
No caso do Lote 2, houve divergências na
licitação e será julgado nos próximos dias. Segundo Maldaner, três empresas
concorrentes discutiram a admissibilidade de cada uma. “O Superintendente me
garantiu que as obras devem ficar com a terceira empresa, que é do oeste, porém
esperamos que a quarta empresa não conteste”, destacou o deputado. Maldaner
informa que os prazos de recursos devem ser respeitados conforme prevê a
legislação. “Assim que resolvida esta parte burocrática, o contrato é assinado
e as obras podem começar. Não vejo a hora, é uma luta de mais de 16 anos”,
finalizou Maldaner.
deixe seu comentário