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Eris, nova variante da Covid, reacende alertas para cuidados com prevenção em SC

Primeiro caso da doença causada pela variante Eris no Brasil foi identificado na última quinta-feira, dia 17, em São Paulo

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Última atualização: 2023/08/23 4:13:52

Santa Catarina ainda não registrou nenhum caso suspeito ou confirmado da Eris, a subvariante EG.5 da Covid-19. No entanto, a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) alertou para o reforço da vacinação contra a doença e o uso de máscara para a população mais vulnerável.

O primeiro caso da doença causada pela nova variante no Brasil foi identificado na última quinta-feira (17), em São Paulo.

A Eris se tornou a variante dominante nos Estados Unidos e a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou sua existência como “de interesse”, ou seja, ela conta com “vantagens” em comparações a outras mutações do vírus.

Em 19 de agosto, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica onde afirma que, apesar de ser classificada como de “baixo risco”, a Eris já foi identificada em 51 países.

Segundo a pasta, a variante “possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imunológico, tornando esta nova variante capaz de aumentar o número de casos mundialmente e se tornar a cepa predominante”.

Vacina é a melhor solução contra a Eris, mas tem baixa aderência

De acordo com a Dive, a vacinação contra a Covid-19 é o melhor combate contra a nova variante. Segundo a pasta, a recomendação é que toda a população com 18 anos ou mais deve tomar uma dose de reforço com a bivalente.

“A vacinação continua sendo altamente recomendada por ser a medida preventiva mais eficaz para a prevenção de casos graves, hospitalizações e mortes pela doença. Então, a população precisa manter as doses da vacina atualizadas, inclusive com as doses de reforço”, diz a pasta.

No entanto, apesar da vacinação ser a melhor solução para o combate da nova variante, a taxa de maiores de 18 anos imunizados em Florianópolis, é de 6%. Conforme dados da Prefeitura da Capital, entre os grupos de risco o percentual é de cerca de 29% de cobertura vacinal.

De acordo com a Dive, apesar de não existir obrigatoriedade da máscara, a recomendação do uso ainda é feita para pessoas em grupos de risco, especialmente em ambientes fechados e com aglomeração.

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