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Ex-marido mata mulher no meio da rua em Gaspar segundos antes da chegada da polícia

Caso aconteceu na manhã desta terça-feira (14) na Rua Itajaí

NSC Total

Última atualização: 2023/11/15 8:40:04


Policiais e bombeiros estiveram no local do crime (Foto: Gilberto Schmitt/Cruzeiro do Vale)

Uma mulher foi morta pelo ex-marido em uma rua de Gaspar na manhã desta terça-feira (14). Separados há pouco tempo, o homem não aceitava o fim do relacionamento e teria ameaçado a vítima outras vezes. Ela chegou a registrar um boletim de ocorrência e ele era procurado pela Polícia Civil. Nesta terça, porém, o autor conseguiu cometer o feminicídio segundos antes da abordagem dos policiais militares.

Conforme o delegado Paulo Koerich, Marlene Aparecida Gomes de Oliveira de Jesus, de 59 anos, procurou a Polícia Civil na última sexta-feira (10), depois que o ex-companheiro, Reinaldo dos Santos Meireles, de 50 anos, foi até a casa dela e efetuou um disparo. Não havia ninguém no imóvel. Como o homem já havia a ameaçado de morte por não aceitar o fim do casamento, a vítima registrou o ocorrido. Koerich conta que ofereceu a possibilidade da medida protetiva, mas Marlene teria dito que não era necessário.

Diante do relato de violência doméstica, o delegado pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito. A solicitação foi aceita na tarde desta segunda-feira (13). Logo depois, policiais procuraram por Reinaldo, mas como ninguém sabia do paradeiro exato dele após a separação, houve dificuldade em localizá-lo. Ele passou, então, a ser considerado foragido.

Ela morava com a filha e nesta terça-feira foi até a loja de atendimento da Celesc da Rua Itajaí para resolver uma pendência. Diante do local encontrou o ex-marido, que começou uma discussão. Testemunhas chamaram a Polícia Militar e, de acordo com o apurado pelo delegado, ao ver a viatura se aproximando, Reinaldo efetuou os disparos. Na sequência, suicidou-se. Ambas as mortes foram constatadas no local.

Não há detalhes de quanto tempo o casal ficou em união estável. Os corpos foram levados pela Polícia Científica de Blumenau para perícia e posterior liberação aos sepultamentos.

Por conta do ocorrido, a Celesc divulgou que suspendeu os atendimentos até segunda-feira (20) para prestar assistência psicológica aos colaboradores que presenciaram o feminicídio.

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