Pico do nível do rio Itajaí-Açu foi de 13,04 metros às 00h40 deste sábado (18) em Rio do Sul
BRUNA ZIEKUHR //ND +
Última atualização: 2023/11/18 12:03:07Enchente em Rio do Sul se torna a segunda maior da história – Reprodução/ND Rio do Sul decretou calamidade pública após enchente em outubro. – Reprodução/ND 26 Rio do Sul decretou calamidade pública após enchente em outubro. – Reprodução/ND Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Divulgação ND 36 Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Divulgação ND Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Divulgação ND 46 Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Divulgação ND Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Jari Silva/Reprodução/ND 56 Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Jari Silva/Reprodução/ND Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Enchente rio do sul 4 66 Algumas casas registraramm água até o teto em Rio do Sul – Enchente rio do sul 4 Enchente em Rio do Sul se torna a segunda maior da história – Reprodução/ND 16 Enchente em Rio do Sul se torna a segunda maior da história – Reprodução/ND
O pico do rio Itajaí-Açu atingiu 13,04 metros à 0h40 deste sábado (18), de acordo com a Defesa Civil de Rio do Sul. A enchente já é considerada a segunda maior da história da capital do Alto Vale do Itajaí, ficando para trás apenas para a cheia registrada em 1983, quando o rio que corta a cidade alcançou a marca de 13,58 metros.
Na manhã deste sábado (18), o rio começou a baixar lentamente e na leitura das 9h estava em 12,78 metros, mas a Defesa Civil mantém o alerta de chuva, com volumes que podem variar de 20 a 30 milímetros em Rio do Sul. A cota de inundação permanece de 13,5 metros e a cota de atenção para 14 metros.
Nesta sexta-feira (17), o município emitiu um novo decreto de estado de calamidade pública. O município busca recursos para reconstrução de prédios públicos e estrutura pública como vias, pontes, praças, parques e outros locais de uso da comunidade, além de facilitar o acesso de crédito às empresas.
A Defesa Civil do município estima que 6.501 residências tenham sido atingidas por conta do alagamento na cidade, baseado no nível de aproximadamente 13 metros. O número total de desalojados, segundo a Defesa Civil, é de 18.853 pessoas. Rio do Sul ainda mantém 21 abrigos abertos, com 1.056 pessoas, de 312 famílias.
Casas interditadas e ruas fechadas
Entre quinta e sexta-feira, foram pelo menos 56 ocorrências no município. Com volume pluviométrico que supera os 180 milímetros em 48 horas, o município teve em torno de 40 deslizamentos de terra, além de quatro quedas de árvores, duas quedas de muros, quatro notificações por rachaduras em paredes e enxurradas.
Cinco casas foram interditadas pela Defesa Civil nesta sexta-feira (17), no bairro Boa Vista e duas no Laranjeiras. A rua Humaitá, também no Boa Vista, está fechada para a passagem de veículos por apresentar fissuras.
Outra rua que está interditada é a Evaldo Volkman, no bairro Taboão. A estrada, que é uma via do interior da Serra Taboão, teve movimentação e há risco de queda de árvores. Os motoristas não podem passar pelo local até nova avaliação da Defesa Civil.
Doações em Rio do Sul
A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Rio do Sul precisa da doação de colchões e cobertores. Os itens serão entregues para pessoas que estão chegando em abrigos e estão sem materiais.
A doação pode ser informada pelo telefone 199 da Defesa Civil. Equipes poderão buscar em domicílio. Por enquanto, os colchões e cobertores são os materiais prioritários para doação em Rio do Sul.
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