Reuso de materiais e compras coletivas podem baratear listas (Foto: Rovena Rosa, Agência Brasil)
Uma pesquisa do Procon de Santa Catarina divulgada nesta sexta-feira (12) identificou variação de até 457% nos preços de um mesmo item da lista comum de materiais escolares. O órgão de defesa do consumidor revelou uma série de dicas para baratear as compras na volta às aulas e emitiu ainda um alerta sobre eventuais pedidos abusivos de escolas nesse período, que podem ser contestados.
Disparidade de preços
O levantamento monitorou os valores de 13 tipos de produtos comuns a estudantes do ensino básico em 11 lojas de Florianópolis: a diferença mais gritante foi vista em um estojo de giz de cera de 12 cores, disponível a R$ 11,50 em um dos estabelecimentos, mas também vendido a R$ 64,10 em outro. É possível consultar toda a lista a partir de uma publicação no
portal do órgão catarinense.
A disparidade, segundo o Procon-SC, ressalta a necessidade de consumidores pesquisarem preços para garantir uma compra mais barata e sem surpresas para a volta às aulas.
O que a escola não pode pedir
O Procon-SC também recomenda que as mães e pais fiquem atentos a pedidos abusivos: as escolas não podem exigir produtos que cabem a elas fornecer, como álcool, giz e pincel para lousa, lenços descartáveis, copos plásticos ou medicamentos.
É permitido apenas que solicitem materiais das atividades diárias do aluno, em quantidade razóavel e sem especificação de marca ou local de compra.
Reuso de materiais e compras coletivas
O órgão aponta ainda que, antes de ir às compras, o consumidor verifique quais produtos da lista já dispõe e ainda têm condições de uso, a fim de evitar desperdícios. Além disso, vale promover a troca de livros didáticos entre alunos e buscar parcerias com outros responsáveis pelos estudantes para efetuar compras coletivas, o que garante maior capacidade de negociação para obter descontos.
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