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Saúde conclama Sala de Situação para conter escalada da dengue no município

Presença de novo sorotipo da doença preocupa autoridades do setor.

Fonte: Ascom

Última atualização: 2024/03/21 4:42:57

Foto: Ascom

A Secretaria de Saúde de São Miguel do Oeste, conjuntamente com a Gerência Regional da DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), realizou, na manhã desta quinta-feira (21), no auditório da Secretaria de Educação, uma reunião ampliada da Sala de Situação da Dengue no município.

O objetivo foi expor o panorama atual da doença em São Miguel do Oeste e região, e conclamar as entidades e instituições para o engajamento em ações de combate ao Aedes aegypti e na multiplicação de informações para a conscientização da população.

De acordo com a DIVE, nove municípios da região já se enquadram em situação de epidemia, e 195 cidades de Santa Catarina são consideradas infestadas pelo mosquito transmissor da doença.

Dados da Vigilância Epidemiológica Municipal apontam que, em São Miguel do Oeste, 267 focos do Aedes aegypti foram identificados neste ano, e 86 pacientes tiveram o diagnóstico da doença confirmado.

Outro dado preocupante revelado, é que, neste ano, um novo sorotipo do vírus está em circulação no município, ou seja, mesmo quem já teve a doença, pode ser acometido novamente. “E, nestes casos, a probabilidade do desenvolvimento de quadros mais graves também aumenta”, informa o enfermeiro Marcos Bortolanza.

O secretário municipal, Alfredo Spier, alerta que, se a transmissão local prosseguir no ritmo atual, São Miguel do Oeste será enquadrado em situação de epidemia dentro de poucos dias.

Ele salienta que todos os órgãos públicos de saúde têm realizado um forte trabalho de prevenção e contenção da doença, mas que, seguindo o cenário nacional, o município passa por uma situação crítica em relação à dengue.

“Precisamos unir forças, todos precisam auxiliar na disseminação de informações e, de forma prática, na vistoria de todo e qualquer local que possa acumular água parada, eliminando criadouros do mosquito transmissor, além de utilizar repelente e evitar a exposição ao Aedes aegypti”, ressalta Spier.

Foto: Ascom

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