De acordo com a bióloga Marciéle Bogo, na Regional de Saúde de São Miguel do Oeste, foram registrados 7.925 casos prováveis de dengue entre os 30 municípios da região, com 29 deles em situação epidêmica.
Fonte: Ricardo Orso / Rede Peperi
Última atualização: 2024/06/06 12:07:13De acordo com a bióloga Marciéle Bogo, na Regional de Saúde de São Miguel do Oeste, foram registrados 7.925 casos prováveis de dengue entre os 30 municípios da região, com 29 deles em situação epidêmica. Itapiranga, São João do Oeste, Guarujá do Sul e Mondaí apresentam altas taxas de transmissão, com cinco óbitos confirmados e um em investigação. Os óbitos ocorreram em Itapiranga, Princesa, Guarujá do Sul e Mondaí (dois), enquanto São Miguel do Oeste investiga um possível caso.
Marciéle, ainda informou que dois sorotipos do vírus da dengue estão em circulação na região, sendo o tipo um o mais prevalente. “A taxa de transmissão atingiu o pico na segunda quinzena de abril e, a partir de agora, começa uma pequena redução de casos, embora alguns municípios ainda apresentem alta de casos”, afirma Marciéle.
Mesmo com as temperaturas mais baixas, novos casos de dengue continuam a ser registrados. “Com as mudanças climáticas, as estações do ano não estão mais tão definidas. Temos poucos dias de frio intenso, diferente do que era antes, com um inverno de três meses. Como consequência, os mosquitos estão se adaptando, e continuamos tendo focos do mosquito e casos positivos para dengue, mesmo no inverno”, explica Marciéle.
Os ovos do mosquito Aedes aegypti podem resistir a longos períodos de dessecação, durando até um ano. Para que a larva ecloda, basta que o ovo entre em contato novamente com a água, o que permite a sobrevivência dos ovos em ambientes secos até o próximo período chuvoso e quente. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, facilitando a manutenção da população mesmo em condições adversas.
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