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Matéria publicada no jornal ajuda homem dado como morto a recuperar sua identidade e recomeçar a vida

Júlio Cesar Veras Cabral atribui a recuperação de sua identidade e aposentadoria a uma reportagem feita em 2012

TVGC

Última atualização: 2025/01/21 5:13:19

Uma história de superação e resiliência marca a vida de Júlio Cesar Veras Cabral que, após ser dado como morto em um acidente de trânsito no Rio Grande do Sul, em fevereiro de 2012, conseguiu provar que estava vivo e reconstruir sua vida em São Miguel do Oeste.

O acidente aconteceu em 2012, em Pinheiro Machado, no Rio Grande do Sul, quando o veículo em que o homem estava colidiu com outro. O impacto foi tão grave que duas pessoas morreram, e ele foi levado para o hospital em estado crítico. Durante uma cirurgia, os médicos constataram uma parada cardíaca e o declararam morto. “Colocaram meu corpo em um saco plástico no corredor do hospital até o dia seguinte, quando mexi a mão e perceberam que estava vivo”, relatou.

Após o incidente, Júlio enfrentou sérias dificuldades para recuperar sua documentação, já que havia sido oficialmente dado como falecido. Ele também sofreu múltiplas fraturas e passou por um longo período de reabilitação. “Tenho parafusos em várias partes do corpo e enfrentei meses de dificuldades para andar e me recuperar”, explicou.

Ele atribui a superação de parte desses desafios à cobertura jornalística realizada pelo Jornal Gazeta Catarinense em São Miguel do Oeste, onde a história ganhou notoriedade. “A reportagem foi essencial para provar que eu estava vivo e recuperar minha documentação. Graças a isso, consegui aposentadoria por invalidez e pude recomeçar minha vida”, afirmou.

Agora aposentado, ele vive em São Miguel do Oeste e destaca a importância do jornal impresso. “O jornal é como um documentário da vida. As pessoas não dão o devido valor, mas ele foi crucial para mudar a minha história”, disse.

A trajetória de superação e os acontecimentos marcantes foram descritos pelo homem como dignos de um filme. “Se você conta essa história, muita gente não acredita. É algo de cinema. Talvez um dia se torne um documentário”, concluiu.

Na tarde da última segunda-feira (20), Júlio esteve na sede da TVGC e do Jornal Gazeta, para agradecer e ressaltar a importancia do jornal impresso para sua história de vida.

 

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