Projeto de R$ 25 milhões foi apresentado pelo DNIT; população cobra urgência nas obras e autoridades locais garantem mobilização por recursos
TVGC
Última atualização: 2025/04/29 10:24:56Na noite desta segunda-feira (28), a Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste foi palco de uma audiência pública que reuniu autoridades, lideranças locais e moradores para discutir a urgente revitalização da Avenida Willy Barth e os trechos das BRs 163 e 282. O evento contou com a participação do superintendente do DNIT em Santa Catarina, Alysson Andrade, do vice-prefeito Carlos Agostini (Tatu), vereadores e representantes da comunidade.
Segundo o superintendente Alysson Andrade, a solução definitiva para a avenida será uma completa reciclagem de base do pavimento, associada a drenos profundos para correção estrutural. “Chegamos à conclusão desse projeto, nós licitamos no ano passado. […] A reciclagem de toda a Avenida Willy Barth deve custar em torno de R$ 25 milhões”, afirmou. No entanto, ele destacou que, apesar do projeto estar pronto e da empresa contratada já se mobilizar, ainda não há orçamento liberado para execução. “Estamos por aprovar o orçamento da União. Até lá, vamos fazer serviços paliativos para melhorar a trafegabilidade”.
O vereador Adilson Pandolfo (PT), proponente da audiência junto com a vereadora Ana Flávia, ressaltou a importância da mobilização local: “Temos um projeto, está licitado e contratado. Agora precisamos providenciar o recurso para a execução. […] O grande desafio é sensibilizar o governo federal para a liberação dos recursos ou a inclusão no orçamento do ano que vem”.
Já o vice-prefeito Carlos Agostini destacou o papel do município como parceiro na execução da obra. “Existe a necessidade de uma parceria com o município, principalmente para se trabalhar nos canteiros, iluminação, rede de água e elétrica. […] Vamos avaliar os custos e a capacidade do município para colaborar”, declarou. Ele também garantiu que as ações emergenciais continuam: “Segundo o engenheiro Alysson, o tapa-buraco vai permanecer até que se faça a renovação total da rodovia”.
A audiência contou ainda com a participação ativa da população, que relatou acidentes e problemas crônicos de segurança na via. O morador André Orso foi direto ao ponto: “Foram três pessoas que morreram no mesmo local, inclusive minha avó. A gente reivindica por isso há anos e espera agora que, de fato, a gente saia daqui e tenha uma solução definitiva”. Entre as sugestões da comunidade estiveram a instalação de lombadas físicas, já que as eletrônicas muitas vezes falham por falta de manutenção.
A vereadora Andreia Rebelato, também presente, destacou que o momento é de união e pressão política. “É o primeiro passo. Todos os vereadores estão se importando e trabalhando ativamente junto à bancada catarinense. Agora é continuar cobrando para que aconteça”, afirmou.
A expectativa, conforme informou o DNIT, é que, com a aprovação do orçamento federal, a empresa responsável esteja pronta para iniciar os trabalhos em até 45 dias.
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