Santa Catarina já registra 14 mortes em 2025; governo destaca que vacinação é principal medida preventiva
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Última atualização: 2025/05/07 7:53:38
Foto: Reprodução/Freepik/ND
Os 180 casos de meningite em Santa Catarina e as 14 mortes registradas em 2025 levaram o governo estadual a emitir um alerta à população. A SES (Secretaria de Estado da Saúde) reforça que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir infecções graves.
Pelo Calendário Básico de Vacinação, crianças podem receber gratuitamente pelo SUS vacinas contra meningites causadas por tuberculose, pneumococos, meningococos e hemófilos.
Em relação aos registros, a doença apresenta variações ao longo dos anos. Em 2021, foram 358 casos. O número saltou para 993 em 2023, caiu para 762 em 2024 e, somente nos quatro primeiros meses de 2025, já são 180 casos notificados.
Segundo o Informe Epidemiológico da DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), a taxa de letalidade da meningite em Santa Catarina em 2025 é de 7,7%, com destaque para meningites por tuberculose e hemófilos, cuja mortalidade chega a 33%.
Crianças menores de 5 anos e idosos acima de 60 anos são os mais vulneráveis. As meningites podem ser causadas por bactérias, vírus ou, em casos menos comuns, por traumas que inflamam as membranas do sistema nervoso central.
Segundo João Augusto Fuck, diretor da DIVE, o maior desafio são as meningites virais e bacterianas, devido à recorrência e ao risco de surtos.
“Além da vacinação, é importante manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos pessoais que entrem em contato com a boca ou secreções respiratórias”, afirma.
Veja os principais sintomas e como identificar sinais de meningite
A infectologista Sônia Faria, do Hospital Infantil Joana de Gusmão, alerta que os sintomas da meningite variam conforme a idade, mas os principais são:
Febre alta repentina;
Dor de cabeça intensa;
Rigidez na nuca (pescoço duro);
Náuseas e vômitos;
Sensibilidade à luz (fotofobia);
Confusão mental, sonolência ou dificuldade para acordar;
Convulsões (em casos graves);
Manchas roxas na pele (comuns em meningite meningocócica);
Em bebês: choro constante, moleira inchada e recusa alimentar.
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