Arcebispo de Chapecó reforça comunhão com o papa e missão pastoral na região Oeste de Santa Catarina
TV GC
Última atualização: 2025/07/02 8:32:38Foto: Reprodução clickxaxim
O arcebispo da Arquidiocese de Chapecó, dom Odelir José Magri, recebeu no último domingo, 29 de junho, o pálio — insígnia litúrgica que representa a comunhão com o papa e a responsabilidade pastoral do arcebispo metropolitano. A entrega ocorreu durante a solenidade dos Santos Pedro e Paulo, realizada no Vaticano, em cerimônia conduzida pelo papa Leão XIV.
Além de dom Odelir, outros 53 arcebispos de diferentes partes do mundo receberam o pálio na celebração, tradicional na Igreja Católica. Do Brasil, também foram contemplados dom Ângelo Ademir Mezzari (Vitória – ES), dom Francisco Carlos Bach (Joinville – SC), dom Vítor Agnaldo de Menezes (Vitória da Conquista – BA) e dom Antônio Emídio Vilar (São José do Rio Preto – SP).
O pálio — do latim pallium, que significa “manto” — é uma faixa de lã branca com cerca de cinco centímetros de largura, usada sobre os ombros, com duas tiras pendentes e seis cruzes negras bordadas. Ele simboliza a ovelha carregada nos ombros pelo pastor, representando a autoridade e a missão de cuidar do rebanho em comunhão com a Santa Sé.
A tradição remonta ao início do cristianismo, tendo sido oficializada como insígnia episcopal no século VI. O formato atual, em forma de “Y”, passou a ser adotado a partir do século IX.
A lã dos pálios é obtida de dois cordeiros abençoados na festa de Santa Inês, em 21 de janeiro, criados por monges da Abadia de Tre Fontane. O tecido é confeccionado por freiras beneditinas do convento de Santa Cecília, em Trastevere. Após finalizados, os pálios são guardados em uma urna especial próxima ao túmulo de São Pedro até o momento da entrega pelo papa.
Para dom Odelir, a concessão do pálio representa não apenas uma honra litúrgica, mas também um renovado compromisso com a missão evangelizadora na região Oeste de Santa Catarina, em sintonia com a missão da Igreja no mundo. A cerimônia reafirma o vínculo espiritual e pastoral entre os arcebispos e o sucessor de Pedro.
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